Desde a madrugada desse dia 10 de novembro os trabalhadores de diversas categorias e regiões do país realizaram manifestações, assembleias com atraso na produção, passeatas, em mais um momento da luta contra a reforma trabalhista que os patrões, a partir de amanhã, tentarão colocar em prática, o que significará um massacre aos direitos dos trabalhadores.
E, para impedir esse ataque brutal contra os direitos, a luta tem que ser diária e se fortalecer em cada local de trabalho, pois só dessa forma vamos conseguir manter os direitos que foram duramente conquistados.
As manifestações de hoje fazem parte dessa luta, que tem que extrapolar as cercas da categoria e se transformar em mobilizações do conjunto da classe trabalhadora, pois é na greve geral que vamos impedir o ataque aos direitos, salários e direitos.
Em Campinas e região/SP, assembleias e atraso na produção: os metalúrgicos de Campinas e região organizados com o Sindicato/Intersindical realizaram assembleias com atraso na produção nas empresas John Deere e Hitachi em Indaiatuba. Também aconteceram assembleias nas empresas Fundituba e Gevisa.
Em Vinhedo/SP, juntos com o Sindicato dos Químicos/Intersindical, os trabalhadores realizaram assembleias nas fábricas Saint Gobain e GlobalPack.
Na Baixada Santista/SP o Sindicato dos Metalúrgicos de Santos e região/Intersindical junto com o conjunto dos trabalhadores efetivos na Usiminas e nas empresas terceirizadas realizou uma grande assembleia que atrasou a produção.
Em Ipatinga/MG a manifestação organizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos junto com a Intersindical e outras Organizações de Luta também foi do conjunto dos trabalhadores que trabalham na Usiminas e houve atraso na entrada do turno.
Em Blumenau/SC, a manifestação foi no centro da cidade reunindo têxteis, bancários, funcionários públicos e diversas outras categorias. A manifestação foi organizada pelos Sindicatos dos Trabalhadores, Fórum dos Trabalhadores de Blumenau e Intersindical.
O governo e o Congresso dos patrões aprovaram a reforma que acaba com os direitos trabalhistas. Passaram isso em Brasília, mas não passarão se em cada local de trabalho extrapolarmos as cercas das categorias e firmes como classe trabalhadora ampliarmos a luta por nenhum direito a menos!