Companheiros Na próxima sexta-feira às 15:00 acontece ato contra as demissões na Embraer em São José.
Dos mais de 4 mil trabalhadores demitidos 75% trabalhavam na produção. Até agora as reivindicações centrais estão no plano institucional, tanto na cidade como em relação ao governo federal. A ação do governo local se reduziu a isentar os trabalhadores demitidos do pagamento do IPTU e prepara cursos de “requalificaçõa profissional”, para que os companheiros que foram colocados no olho da rua sejam desempregados “qualificados”.
O mesmo governo fez campanha em defesa da GM com isenção de impostos quando a empresa tentou impor o banco de horas para contratar 600 trabalhadores por contrato temporário e que em menos de 1 ano foram demitidos A empresa com as demissões vai para mais um ajuste com o objetivo de diminuir o valor da força de trabalho. Na década de 90 conseguiu diminuir os salarios em 10%, com a participação direta do Sindicato que na época era dirigido pela Articulação.
E mais uma vez os porta-vozes do Capital já se juntam para dizer que a solução para evitar mais demissões é redução dos salários. É preciso denunciar toda ajuda que o governo federal através do BNDES garantiu a EMBRAER e cobrar medidas que garantam a estabilidade no emprego, Lula que já sabia das demissões desde o inicio da semana já disse que suspender os financiamentos à empresa e uma medida “muito radical”.
Mas mais do que isso é necessário voltar-se para o local de trabalho e organizar a resistencia dos trabalhadores. No processo de reestruturação que a empresa fez após a privatização um dos principais ataques foi minar a organização dos trabalhadores dentro da fabrica e intensificar a criminalização do movimento com interditos proibitórios, repressão, demissão de dirigentes sindicais.
Portanto é importante que façamos um esforço de estarmos juntos nesse ato no próximo dia 27. Garantir a unidade de ação com o Sindicato dos Metalúrgicos de SJC em defesa do emprego, salarios e direitos.