A campanha salarial dos metalúrgicos de Campinas, Limeira, Santos e São José dos Campos /SP, ainda não terminou, mas já está sendo um exemplo de que com organização e luta, é possível manter e ampliar direitos além de garantir aumento real nos salários.
Desde o inicio até agora são mais de 35 mil metalúrgicos que pararam a produção, em paralisações de 24 horas e greves por tempo indeterminado.
Começamos com os metalúrgicos na Honda e Toyota que na greve garantiram o reajuste de 10%, INPC mais 5,32% de aumento retal.
Depois disso os metalúrgicos em várias empresas do setor eletroeletrônico, máquinas e autopeças, na luta conseguiram reajustes que variam entre 8,5% a 10%, além do aumento no piso salarial em 10%.
Enquanto a CUT e a Força Sindical mais uma vez submeteram-se aos interesses dos patrões, aceitando rapidamente a proposta de 2% de aumento real e impedindo dessa forma uma greve nacional nas montadoras, os metalúrgicos da Intersindical estão demonstrando que quando o Sindicato não tem rabo preso ao patrão, é possível avançar nas reivindicações.
Em breve, fotos das greves!
Essas são algumas das várias empresas que tiveram a produção paralisada pela mobilização dos Metalúrgicos de Campinas/Intersindical:
- Honda
- Toyota
- Foxconn
- MABE (plantas de Campinas e Sumaré)
- Samsung/ Cellcon/Costech
- Arcelor Mittal (greve por tempo indeterminado)
- Eaton
- Associated Spring
- Villares
- Mahle (greve por tempo indeterminado)
- Valeo
- Filtros Mann
- Bentler
- TMD
- Marelli
- Borgwarner ( greve por tempo indeterminado)
POR NENHUM DIREITO A MENOS PARA AVANÇAR
NAS CONQUISTAS AQUI ESTÁ A INTERSINDICAL