A INTERSINDICAL está junto com a FAG contra a criminalização dos que lutam

No dia 29 de outubro a Policia civil a mando do governo Yeda Crusius, invadiu a sede da Federação Anarquista Gaúcha.

O mandato tinha como objetivo apreensão de panfletos e cartazes sobre o FORA YEDA, movimento esse que reúne o conjunto do movimento sindical e popular. Foram apreendidos também materiais que responsabilizavam o governo de Yeda pelo assassinato do trabalhador rural Elton Brum.

Além desses materiais, o CPU do computador da entidade, arquivos e outros documentos gerais da organização foram levados pela Policia.

Esse ato violento do Estado é mais uma demonstração de que esse à serviço do Capital está tendo uma ação articulada e nacional para criminalizar os que lutam.

Nas greves são os interditos proibitórios com multas gigantescas contra os sindicatos, a repressão da polícia militar está à disposição nas portas das fabricas, bancos e escolas para tentar intimidar a classe trabalhadora que luta por salário, direitos e dignidade.

Na cidade e no campo as mortes de dirigentes sindicais e populares continuam. Elton Brum é um dos nossos que tombou na luta, vitimas da bala do Estado a serviço do Capital. Portanto não só a FAG, nós e tantas outras entidades responsabilizamos sim o governo gaúcho pelo assassinato de Elton.

O governo Lula que se “escandalizou” com as laranjas derrubadas da Cutrale, o Judiciário que tenta encarcerar os que lutam e o Congresso com uma CPI para atacar o MST, são exemplos da ação organizada do Estado para garantir as demandas do Capital.

No Rio Grande do Sul não é diferente, o Estado age com uma disposição ferrenha para atacar os trabalhadores e proteger o Capital. Além do mar de lama que envolve seu governo, Yeda Crusius e seus aliados em outros espaços do Estado tentam calar a voz e o movimento dos que lutam.

Mais do que solidária a Intersindical está junto com os companheiros e companheiras da FAG.
Para cada um dos nossos que tomba morto pelas mãos do Capital e seu Estado, para cada um dos nossos que tentam impedir a voz e o movimento, nossa resposta é ampliar a luta por nenhum direito a menos e para avançar nas conquistas.