CHAPA 3 – INDEPENDÊNCIA, TRANSPARÊNCIA E LUTA
OPOSIÇÃO BANCÁRIA
Em março haverá eleição para o sindicato dos Bancários do DF.
Conheça abaixo o manifesto da Oposição Bancária:
Estamos em meio ao processo eleitoral do Sindicato dos Bancários de Brasília. Frente aos desafios que se apresentam, consideramos que a atual diretoria do nosso sindicato não tem atuado como deveria na defesa dos reais interesses da categoria bancária. Afirmamos a importância dessa escolha, pois é a defesa de nossos direitos que está em jogo.
Estamos cansados de tanta injustiça! Queremos salário digno, com reposição das perdas! Chega de salários cada vez mais reduzidos, de perdas de direitos e de poder aquisitivo! Sabemos da importância do nosso trabalho e exigimos que ela seja reconhecida!
Queremos jornada de 6 horas! Esse é um direito do trabalhador bancário contido na CLT, porém não vem sendo implementado pelos Bancos. Queremos um plano digno, com benefício real aos trabalhadores bancários, que contemple a jornada de 6 horas sem redução salarial e com o pagamento do passivo trabalhista. Se a Justiça do Trabalho e o próprio TST reconhecem o direito do trabalhador receber as 7ª e 8ª, não é a direção do sindicato que deve aceitar propostas com redução salarial, como aconteceu no BRB.
Queremos isonomia de direitos! É inadmissível que pessoas de uma mesma categoria, que trabalham em uma mesma empresa, tenham iguais funções e responsabilidades e não tenham os mesmos direitos e oportunidade. Mesmo esta sendo uma pauta fundamental para nós, não é priorizada pelos sindicatos e sumiu da pauta de negociação com o Governo Dilma. Especialmente no BB, tem um caráter emergencial, pois a incorporação de bancos estaduais deixou colegas sem direito à CASSI e à PREVI.
Queremos o fim das demissões! Defendemos a estabilidade no trabalho. As fusões e automação do setor bancário levam a demissões de muitos trabalhadores. Para os que permanecem nos bancos, se intensifica o ritmo de trabalho e sua jornada se extrapola. O assédio moral e o medo da demissão, principalmente nos bancos privados, são ferramentas utilizadas para se assegurar tal exploração do trabalhador. O último exemplo dessa prática é o Banco Santander, que apesar da grande lucratividade no Brasil faz demissões imotivadas em massa, desrespeitando os trabalhadores e jogando seu futuro na incerteza.
Queremos o fim do assédio moral e melhores condições de trabalho! Estamos cansados de ver nossos colegas adoecendo. Nossa categoria é uma das mais atingidas por doenças relativas ao trabalho, tanto físicas quanto psicológicas, causadas pela pressão cotidiana que sofremos. O assédio moral faz parte da cultura organizacional dos Bancos, e é nessa perspectiva que deve ser combatido. Os colegas de bancos privados são ameaçados de demissão cotidianamente, embora de forma hipócrita os banqueiros elogiem o governo pela geração de empregos enquanto demitem. Isso tem que acabar!
Queremos mudança! Estamos insatisfeitos com as direções do sindicato e da CONTRAF/CUT que não defendem de fato os interesses da categoria, estando subordinadas ao Governo e aos banqueiros. Com dirigentes que se portam como se fossem patrões da categoria e donos das entidades, transformando-as exatamente no contrário de tudo o que sempre almejamos. Além de utilizarem a direção do sindicato para barganharem cargos e vantagens pessoais, às custas das nossas pautas. A burocracia que domina boa parte das entidades sindicais distancia cada vez mais os trabalhadores das decisões sobre seu próprio futuro. Queremos conquistas concretas nas campanhas salariais e não mais o “teatro nosso de cada dissídio”. Os bancários estão cansados de tanta enrolação!
Sabemos da força da nossa categoria. Tudo o que conquistamos até agora, o que avançamos nos nossos direitos, o que obtivemos de melhoria das nossas condições de trabalho foi fruto da nossa luta! Não foi presente de qualquer Banco, entidade sindical ou organização política. Mas hoje nosso próprio sindicato tenta enfraquecer a mobilização. Queremos resgatar o movimento sindical com efetiva participação da base e real defesa da categoria!
Um sindicato tem o dever de informar, organizar e mobilizar e esse é o nosso propósito. Somos uma chapa de oposição séria e comprometida com os trabalhadores. Formada por bancários de base e delegados sindicais, somos aqueles e aquelas que lutam cotidianamente, que tomam as iniciativas que nossa entidade não têm tomado. Defendemos que nosso sindicato deve fazer e SER mais. Acreditamos que um sindicato de verdade só se faz com independência, transparência e luta!
O futuro da categoria não está nas mãos dos Governos Federal ou Distrital, nem dos Bancos, mas em nossas próprias mãos: dos trabalhadores bancários. Vamos juntos resgatar o Sindicato! Porque somos trabalhadores e merecemos respeito!
Por um movimento sindical independente de Governos e patrões,
e autônomo aos partidos.
Por um sindicato transparente em sua atuação,
Em defesa da luta dos trabalhadores e de toda a categoria bancária,
Vote CHAPA 3
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