Por SindMetrô/DF – Outubro/2013.
A grande vitória dos trabalhadores metroviários do DF contra o Governo/Patrão (PT e PMDB) garantirirá a realização de Concurso Público do Metrô, sob pena de multa milionária caso haja descumprimento.
O Goverdno do DF já havia firmado compromisso público e enviado ofício para a categoria por três vezes desde dezembro do ano passado, claramente na intenção de enrolar os metroviários e fazer contratações emergenciais para a Copa do Mundo. Além de piorar a qualidade do serviço para justificar a Parceria Público Privada do Metrô.
Durante as negociações com o sindicato, o secretário de Governo Wilmar Lacerda e a presidente do Metrô defenderam a terceirização da força de trabalho nas empresas públicas com a “justificativa” de que é assim no “mundo evoluído”.
E afirmaram: – Terceirização não é privatização! “Bilhetagem não é coisa pra concursado”, “O funcionário público deve prestar um serviço de inteligência e administração…”.Ou seja, o Estado – no coro do trabalhador do estado – deve ser cada vez mais um mero gerente dos interesses de empresas terceiras, privadas… um gestor. Isso é sim PRIVATIZAÇÃO! Deixa claro o caráter de classe do Estado.
Eles ainda disseram que greve por concurso não existia e ameaçaram punir o movimento grevista com o corte do pagamento. “Vocês vão ficar parados até dezembro, e não vão receber salário” – disse Wilmar Lacerda.
Apesar de toda intransigência do patrão, os Trabalhadores metroviários enfrentaram os pelegos, e garantiram compromisso destes parasitas na justiça, de que cumpram cronograma que garante publicação do edital do concurso até 13 de dezembro deste ano além da homologação ano que vem, sob pena de 1 milhão no caso de descumprimento, além do monitoramento de 15 em dias de que o GDF está cumprindo o cronograma.
Sabemos que esta foi apenas uma batalha, mas a categoria mostrou sua força e se mobilizou, fez piquetes, paralisação e enfrentamento com a chefia. Essa importante vitória serve de aviso que os metroviários venceram com a unidade, e a radicalidade necessária ante a intransigência patronal e do Governo e estão dispostos a continuar na luta.