A cada luta, mais do que as categorias que fazem parte da Intersindical, o que estamos construindo é a luta da classe trabalhadora
Metalúrgicos de Campinas/SP, Limeira/SP Santos/SP, Gravataí/RS, Ipatinga/MG, Manaus/AM, bancários de SC, RS, SP, DF, Têxteis, Sapateiros, Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação, Professores, Trabalhadores do Estado na Saúde, Previdência, Educação, nos Correios, Radialistas, Vigilantes e estudantes que sabem que são trabalhadores em formação.
Companheiros dessas e outras categorias e regiões do País se reuniram em Curitiba nos dias 07 e 08 de dezembro e mais do que a categoria falou alto nessa Plenária nossa ação e organização como classe. Juntos conosco também professores da França, Metalúrgicos do Uruguai, passos que rompem com as cercas das nações para avançarmos no internacionalismo de classe.
Greves que garantiram aumento salarial, manutenção e ampliação de direitos, paralisações e operações tartarugas que reduziram a jornada, sem redução de salário, 14 eleições sindicais onde na maioria absoluta delas derrotarmos os pelegos da Força Sindical, CUT, Nova Central, CTB entre outras.
Mais difícil do que a luta para manter e ampliar trincheiras, agora seguimos firmes na transformação e consolidação desses Sindicatos como instrumentos de luta e organização dos trabalhadores. Para o ano de 2014 no mínimo 19 eleições sindicais prioritárias onde a tarefa é manter e ampliar nossas frentes de batalha contra os mediadores dos interesses do Capital no movimento sindical.
Além disso, ano de ampliar nossa organicidade e ao mesmo tempo as lutas que extrapolem cada local de trabalho. Lutas a partir dos locais de trabalho, estudo e moradia, que se somarão também às lutas nas praças e avenidas contra as ações do Estado que derruba casas, piora os serviços públicos,ataca direitos, como faz o governo de plantão de Dilma, em sua obras do PAC, da Copa e de infraestrutura, onde o objetivo central é beneficiar o Capital.
Já no primeiro trimestre nosso calendário de Luta, os seminários de organização e mobilização em defesa da saúde e vida da classe, contra a precarização das condições de trabalho e toda tentativa de projeto de lei que tenha por objetivo flexiblizar e retirar direitos dos trabalhadores.
Uma Plenária de balanço que nos possibilitou ver o avanço desses 8 anos de construção da Intersindical, ao não sucumbirmos à disputa estéril entre aqueles que na orfandade de cargos, procuram na soma simples e formal de sindicatos conseguirem o reconhecimento de seus aparelhos como central sindical.
Há muito ainda o que fazer e ao nos olharmos para além dos uniformes ou não que usamos em nossos trabalhos, onde nos dividem como categorias, aos nos reunirmos como foi nessa Plenária, demos um salto de qualidade nada pequeno, determinante para contribuir com o necessário confronto de classes: nos vermos como classe trabalhadora e a partir de cada luta diária, os passos FIRMES que garantam as condições necessárias para a maior e necessária luta socialista.
Dedicamos essa Plenária, aos nossos que nesse ano se foram fisicamente, mas continuam presentes em nossa luta, como nossos camaradas João Zinclar, Damião e também aos nossos que morreram vitimas das condições de trabalho assassinas do Capital.