Vito, operário metalúrgico, camarada. Das greves, da organização da Oposição, das reuniões em que com um pepino na mão ajudou sua classe a enfrentar, tantos pepinos provocados pela exploração capitalista.
Vito era intenso de vitalidade, de palavras e palavrões. Juntos estivemos na construção da Oposição Metalúrgica de São Paulo, enfrentando o Capital, a ditadura militar e os pelegos.
Juntos estivemos nas batalhas dentro da CUT quando a central optou pelo caminho da conciliação. Construímos a CUT Pela Base, instrumento fundamental no final da década de 80, para combater a política de parceria com o Capital que na central, dava seus primeiros passos.
Vito foi para o Rio de Janeiro e para o Brasil todo, na discussão da comunicação não deixou de ser operário. E juntos continuamos, ele no Núcleo de Comunicação Piratininga e nós na Intersindical.
Continuamos a ser camaradas, que acreditam e lutam por uma nova sociedade sem explorados e sem exploradores.
O corpo de Vito faleceu na madrugada de 25 de julho, mas sua vida segue em cada luta que nós junto a nossa classe continuaremos a fazer.
CAMARADA VITO
PRESENTE AGORA E SEMPRE!