A LUTA É COM A CLASSE TRABALHADORA
SEM PATRÃO E SEM GOVERNO
POR ISSO NEM 16 NEM 20 DE AGOSTO
A Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora segue firme na luta contra os ataques dos patrões e do governo Dilma, com greves e paralisações nos locais de trabalho e manifestações em várias regiões do país. Luta que não começou agora e cada vez mais deve se enraizar em cada local de trabalho, onde acontece a exploração.
Nossa luta também é contra esse Congresso Nacional, servil ao interesses dos patrões, Eduardo Cunha/PMDB e sua tropa já produziram muitos exemplos disso: foram ligeiros em aprovar as medidas provisórias do governo Dilma que atacou o seguro-desemprego, o PIS/PASEP, as pensões e o projeto de terceirização dos patrões. Junto a isso mais ataques,como a proposta de maioridade penal que quer colocar na cadeia os filhos de nossa classe. E com seus discursos e projetos de lei, a homofobia e a violência contra as mulheres é estimulada.
Estamos nas mais diversas categorias lutando contra a ação dos patrões que seguem com as demissões e a tentativa de redução salarial. A mobilização organizada junto com os trabalhadores tanto em Cubatão/SP, como em Ipatinga/MG contra proposta da siderúrgica Usiminas em reduzir o salário, é exemplo dessa luta que se amplia e enfrenta os patrões, o governo e os pelegos.
Em luta também estamos contra as ações dos mais diversos governos sejam eles do PT, PSDB, PMDB, DEM e seus auxiliares que jogam nas costas dos trabalhadores do Estado e da população trabalhadora a dívida que produziram para garantir as demandas do Capital. O resultado disso tem sido calote nos salários, ataques a Previdência, piora no já precário serviço público como educação, saúde, saneamento.
QUEM CHAMA A MANIFESTAÇÃO DO DIA 16 NÃO ESTÁ NA LUTA CONTRA OS PATRÕES QUE ATACAM O EMPREGO, OS SALÁRIOS E OS DIREITOS DA NOSSA CLASSE
Os grupos que chamam a manifestação do próximo dia 16, são os mesmos que foram para rua no inicio do ano permitindo em seus atos aqueles que chegam até a pedir a volta dos tempos sombrios da ditadura militar.
Em suas bandeiras e cartazes não estavam a defesa dos direitos dos trabalhadores arrancados pelo governo Dilma, em nenhum deles estava a denúncia do projeto dos patrões que quer terceirizar tudo para ampliar a exploração contra a classe trabalhadora.
O “fora Dilma” que chamam significa apenas trocar quem senta na cadeira
Os governos anteriores ao PT garantiram as condições para que o Capital pudesse se expandir no Brasil, o que significou ataques aos direitos dos trabalhadores, muito dinheiro público nas mãos das empresas privadas, ou seja, a estrutura do Estado a disposição dos interesses capitalistas. O governo do PT manteve essa política e pensou que pudesse como os governos anteriores se jogar na lama da corrupção e não ser pego como os demais.
Esse governo que foi tão servil ao Capital freando a luta de classes nessa última década, agora tenta desesperadamente se manter fiel aos interesses da classe inimiga dos trabalhadores, mas a burguesia quer sempre mais.
Mesmo que não apareça fisicamente no dia 16, a burguesia estará lá com seus representantes, liberará sua direita raivosa para ir as ruas pedindo a volta da ditadura, gritando contra os direitos da mulheres, negros, imigrantes, gays.
Mas o principal está no que não aparece: a burguesia se aproveita da legítima revolta dos trabalhadores contra o governo, para tentar encher essas manifestações, com o objetivo de, na máquina do Estado, ampliar as medidas que potencializam a exploração contra os próprios trabalhadores.
QUEM CHAMA O DIA 20 ESTÁ PREOCUPADO EM DEFENDER O GOVERNO, NÃO OS TRABALHADORES
As organizações que convocam as manifestações do dia 20, CUT, MST, MTST, PSOL, PCdoB, Intersindical- “Central” da Classe Trabalhadora entre outras, tem como principal objetivo a defesa do governo Dilma, a forma que tentam ocultar isso é centrando suas manifestações contra o que acontece no Congresso Nacional, já a luta contra as Medidas do governo Dilma que atacam direitos estão no fim da fila e mais: nenhuma palavra contra as propostas dos patrões em reduzir salários dos trabalhadores.
Ou seja, reféns da CUT que junto à outras centrais sindicais comol Força Sindical, UGT, Nova central propuseram ao governo a proposta que virou Medida Provisória o PPE, chamado de Programa de Proteção ao Emprego, que na realidade é um Programa de Proteção ao Empresariado, pois libera os patrões a reduzir os salários dos trabalhadores em 30%.
E assim seguem cumprindo a tarefa que o PT os delegou: tentar a todo custo construir as condições para mais um pacto social, tentando esconder da classe trabalhadora o significado disso: um pacto onde quem paga as contas do Capital, somos nós os trabalhadores.
Por tudo isso nem o dia 16 e nem o dia 20 são dias de luta da classe trabalhadora e nós da Intersindical- Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora além de não estarmos nesses atos de patrão ou de defesa do governo, seguiremos firmes na luta contra as demissões, contra os ataques aos direitos e salários promovidos pelo Capital e seu Estado.
A LUTA TEM QUE SER POR INTEIRA CONTRA O CAPITAL E SEUS GOVERNOS QUE ATACAM A CLASSE TRABALHADORA
Seguiremos firmes nas lutas em cada local de trabalho e nas ruas enfrentando os patrões que estão impondo demissões em massa, tentando impor a redução dos salários, contra o governo que escolheu estar ao lado de quem nos explora atacando nossos direitos, contra o Congresso servil da burguesia sempre pronto a aprovar as medidas contra os trabalhadores.
CONTRA AS MEDIDAS DO GOVERNO DILMA QUE ATACAM NOSOS DIREITOS COMO O SEGURO-DESEMPREGO, O ABONO SALARIAL, O AUXILIO DOENÇA E AS PENSÕES.
NO NOSSO SALÁRIO NÃO: CONTRA AS PROPOSTAS DE REDUÇÃO DE SALÁRIOS E DIREITOS E O PROJETO DE TERCEIRIZAÇÃO QUE SEGUE NO CONGRESSO NACIONAL.
CONTRA AS DEMISSÕES: VAMOS A LUTA PELA REDUÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO, SEM REDUÇÃO SALARIAL, ESTABILIDADE NO EMPREGO JÁ.
CONTRA A PROPOSTA DA MAIORIDADE PENAL E TODAS AS PAUTAS REACIONÁRIAS DO CONGRESSO QUE AGRIDEM AS MULHERES E HOMOSSEXUAIS.