[Sintcom/PR] Trabalhadores nos Correios de Umuarama e região retomam greve

Hoje, 14 de janeiro, os trabalhadores de Umuarama e região estão em GREVE! Já são 43 dias sem atendimento de saúde! A ECT se recusa a renovar o contrato com a Unimed, que presta assistência à saúde para os ecetistas da região.

A paralisação de hoje é um aviso para a empresa: se o atendimento não voltar até amanhã, é greve por tempo indeterminado a partir da próxima segunda-feira!

Os trabalhadores deflagraram a greve em assembleia realizada na última terça. A ECT não renovou o contrato com a Unimed, responsável pela rede credenciada na área. Desde o início de dezembro, cerca de mil beneficiários do CorreiosSaúde, entre trabalhadores dos Correios e seus dependentes, estão sem acesso à assistência de saúde.

 

Esta já é a segunda paralisação que cobra a volta do atendimento médico na região. Após a primeira greve, no dia 23 de dezembro, a ECT quitou as dívidas devidas pela Postal Saúde à Unimed, que somavam R$600 mil. Essa foi uma vitória dos trabalhadores! Entretanto, a prestadora se recusa a normalizar o atendimento até que os Correios renovem o contrato com as tabelas atualizadas.

 

Mais de 50 trabalhadores aderiram à greve e se reuniram hoje em assembleia em frente aos locais de trabalho. Firmes, companheiros!

 

Ampliar a luta pela Volta do plano vinculado ao RH da ECT e contra a precarização 

 

Os trabalhadores nos Correios já sabiam que a transferência da gestão do plano de saúde para uma empresa privada, Postal Saúde, seria a precarização do plano. Por isso a categoria construiu a greve mais longa de sua história no início de 2014, quando a FENTECT era dirigida pelo companheiro Edmar Leite, da Intersindical, contra esta mudança gerencial. Conseguimos barrar a mudança nas regras do plano, pois hoje continua sem mensalidade e com todos os dependentes, mas a insistente falta de pagamento de clínicas, hospitais tem gerado graves consequências ao tratamento de saúde da categoria.

 

A Postal Saúde age assim, atrasam o pagamento da rede credenciada e, quando pressionamos, acertam uma região e deixam de pagar outra. Esta não é uma realidade apenas do PR, em diversas cidades como Limeira, Piracicaba, Ribeirão Preto, o atendimento médico vem sendo suspenso por falta de pagamento e quando quitam um, deixam outra em aberto.

 

Por isso afirmamos que os Correios estão brincando com a nossa saúde, de nossos filhos e pais. Não podemos mais aturar esse tipo de atitude, precisamos mobilizar a categoria para uma resposta forte, nacional e unificada. 

 

É hora da FENTECT assumir sua responsabilidade e construir uma grande greve nacional pelo retorno imediato da vinculação do plano ao RH da empresa e contra a precarização dele.

Por nenhum direito a menos, avançar rumo a novas conquistas!