Em recente visita aos companheiros da base que trabalham na região de praias do litoral sul do estado, a direção do sindicato pôde ver, pessoalmente, os reais motivos que tanto angustiam todos os Operadores de ETAs durante os seus respectivos plantões: o alto grau de insegurança, junto com a total degradação física das estruturas de alvenaria e seus equipamentos devido a fortíssima corrosão. Isso está ficando insuportável e quase paralisando de vez as atividades nessas ETAs.
Instaladas ao longo de toda extensão da faixa litorânea, em rodovias praticamente desertas durante a semana (exceção dos sábados e domingos), essas unidades não contam com nenhum item que possa dificultar o acesso de qualquer pessoa que esteja com más intenções, pois os portões de acesso estão literalmente se desmanchando; os muros, geralmente, estão cheios de rachaduras e não contam com cerca tipo concertina; a iluminação é rudimentar (quando existe); não há sensores de presença, câmeras de segurança, nada!
Somente a presença de um pobre trabalhador jogado a própria sorte naquela imensidão de rodovia inóspita, fazendo das tripas coração para oferecer água de qualidade para a população, embora em termos de equipamento de quase nada disponha, pois quase todos os filtros das estações estão danificados por não passarem por manutenção.
A DESO precisa começar a tomar atitudes de fato! É bom lembrar que durante as nossas andanças pelo interior, geralmente encontramos companheiros batendo fotos e fazendo, dizem eles, “levantamentos”.
A razão, sinceramente, não sabemos, pois obras de restauração e melhorias visíveis em todo as suas unidades nunca vemos acontecer. De forma generalizada, vemos que todo o patrimônio da DESO está a definhar, dia após dia.