E NO MÊS QUE SE COMPLETA 20 ANOS DO MASSACRE DE ELDORADO DOS CARAJÁS, A POLÍCIA DO PARANÁ MATA TRABALHADORES RURAIS
O braço armado do Estado mostra todos os dias que está a serviço dos interesses privados do Capital, sempre prontos a reprimir as greves, a invadir as comunidades e matar os jovens e crianças, filhos de nossa classe, sempre a postos com suas balas para tentar calar a luta dos trabalhadores.
No dia 07 de abril na cidade de Quedas do Iguaçu, no Paraná, dois trabalhadores rurais sem-terra foram assassinados pela Polícia e dezenas ficaram feridos numa emboscada montada e articulada junto à empresa Araupel, que quer a expulsão dos trabalhadores para avançar em sua sanha por mais lucros.
A emboscada foi organizada em conjunto com os jagunços da Araupel. Os trabalhadores foram encurralados na mata e atacados. O terror imposto aos trabalhadores rurais foi feito pela mesma Polícia que a mando do governo de Beto Richa (PSDB) atacou o funcionalismo público em abril de 2015 que estavam em luta contra o pacote do governo que retirou direitos básicos dos trabalhadores, principalmente na Previdência.
Essa é mais uma demonstração da ação do Estado para atender ao Capital, o braço armado que ataca os trabalhadores que lutam contra as demissões, como aconteceu na Usiminas, a repressão aos estudantes que lutaram contra a reorganização escolar imposta pelo governo em São Paulo, a desocupação da Mabe em Hortolândia imposta pela ação violenta da Polícia, são exemplos da ação dos patrões e seus governos para tentar conter o avanço da luta dos trabalhadores.
No mês em que se completa 19 anos do massacre de Eldorado dos Carajás/PA em que dezenas de trabalhadores rurais foram assassinados, mulheres e crianças foram feridas pela ação da Polícia a mando do governo em 17 abril de 1996, o braço armado do Estado segue na base da porrada e da bala atacando a classe trabalhadora.
E a melhor forma de exigirmos punição aos assassinos de nossos companheiros de classe, é seguirmos firmes em nossa luta
Contra o Capital que impõe demissões em massa, arrocha salários e junto a seu Estado tenta retirar direitos e impor a piora das condições de vida do conjunto de nossa de classe.
E a cada passo avançar em nossa luta maior por um outra e necessária sociedade sem explorados e exploradores, onde o fruto do trabalho seja socializado por quem o produz: a classe trabalhadora.