Por Sindágua/DF
Não é de hoje que o Sindágua tem se posicionado diante do fato de que a CAESB ameaça a sustentabilidade do nosso Plano de Saúde, não bastasse as dificuldades que enfrentamos na relação com a alta inflação.
A Bradesco Saúde voltou a exigir reajuste bem acima da inflação (29,9%), sob a alegação de sinistro de 11,83% acima do limite de 75% (Despesa/Receita), e inflação médica (VCMH) de 16,17%. Após negociações com a Fundiágua, a Bradesco teria fixado 21%.
Todavia, em atitude unilateral e de ataque a saúde dos trabalhadores, a Caesb disse que seu limite é inflação geral em 11%.
É um abuso! A Caesb insiste em uma proposta indecente de 2,5%, enquanto o Plano de Saúde teve reajuste provisório de 11% em abril, que pode chegar agora a 34% em média.
A Caesb tem como histórico pagar aproximadamente o mesmo reajuste que os trabalhadores, mas agora ameaça jogar sobre os trabalhadores 34% de aumento. O presidente já deixou claro que essa é a linha que adota, e que a tendência é de mais arrocho tambem na saúde.
Cabe destacar que a inflação médica (16,17%) costuma ser mais alta que a inflação geral. O impacto é ainda maior nos APOSENTADOS, os quais dedicaram toda sua vida a Caesb, e agora correm o risco de não conseguir mais arcar com os custos do plano de saúde devido ao novo reajuste. Lutamos por uma assistência vitalícia!
A combinação da proposta da Caesb de não dividir com a categoria os custos do reajustes do Plano de Saúde, e não corrigir a inflação dos salários e benefícios está inviabilizando a assistência a Saúde da categoria, que tanto se dedica, mas está jogada as traças pela “nova” Direção da Caesb.
Como se isso não bastasse, o presidente Maurício Luduvice proibiu que a Fundiágua realizasse nesta quinta-feira Reunião no Teatro da Sede, para discutir o Plano de Saúde. Além desse absurdo, a Caesb impôs também que a reunião não ocorra em horário comercial. Tal situação deixa a clara que a Direção da Caesb não tem nenhum compromisso com saúde dos trabalhadores e seus familiares.
Lembramos que esse problema que coloca os trabalhadores entre a cruz e a espada é culpa da Direção da Empresa, que ataca de forma irresponsável a saúde da categoria. A questão colocada é de continuidade na Bradesco Saúde com 34% de reajuste médio e comprometimento do Fundo Assistencial (que financia a Mensalidade dos Aposentados e Plano do Farmácia), ou migração para Amil Saúde com 11% de reajuste.
Ressaltamos ainda a necessidade do resgate e luta pela saúde pública e de qualidade. Sabemos que qualquer direito (educação, saúde, saneamento) que seja privatizado e focado na ótica do lucro está fadado ao fracasso com a corrosão da qualidade e alta de preços que levam a exclusão da maioria da população.
Esse e mais um motivo para fortalecer a nossa greve. Quem se preocupa com a propria saúde e a dos familiares tambem repudia essa ação, e vem para a luta! Lutar, manter e conquistar!
Informamos ainda que as reuniões da Fundiágua para os trabalhadores ativos serão realizadas nesta quarta e quinta-feira às 17h no Caeso. Já reunião com os empregados aposentados que saíram da Caesb será na sexta às 15h também no Caeso. Confira a nota no site: https://www.fundiagua.com.br/Institucional/VerNoticia.aspx?IdNoticia=5112.