MILHARES DE TRABALHADORES VÃO A LUTA CONTRA O DESMONTE DA PREVIDÊNCIA E OS ATAQUES AOS DIREITOS TRABALHISTAS NESSE 15 DE MARÇO

Intersindical junto com vários Sindicatos de luta organizou greves e paralisações em várias regiões do país.

A madrugada de 15 de março de 2017 começou com milhares de trabalhadores das mais diversas categorias em todo país em movimento contra o ataque dos patrões, do governo Temer/PMDB e do Congresso Nacional que querem acabar com a Previdência, aumentar a idade para aposentadoria, aumentar a jornada de trabalho, diminuir os salários e direitos e liberar geral a terceirização, o que significa, mais arrocho, menos direitos, mas acidentes, doenças e mortes nos locais de trabalho.

A Intersindical, junto com vários Sindicatos de Luta, organizou greves e paralisações em várias regiões, passo fundamental para juntos fortalecermos a construção da greve geral.

Em São Paulo: na região de Campinas, junto com o Sindicato dos Metalúrgicos, mais de 7 mil metalúrgicos pararam a produção, na Samsung, no Complexo Maxion e na CAF a paralisação é de 24 horas, na Toyota os trabalhadores paralisaram a produção no período da manhã por mais de 3 horas, tanto no período da manhã como a tarde participamos da manifestação no centro da cidade que reuniu mais de 5 mil trabalhadores e estudantes. Em Limeira junto com o Sindicato dos Metalúrgicos atrasamos a entrada nas empresas Whirpool e Brascabos e realizamos manifestação no centro de Rio Claro e em frente ao prédio da Previdência. Em Santos realizamos manifestação na portaria da Usiminas, participamos da paralisação na Petrobrás e da greve dos servidores. Em Vinhedo, juntos com o Sindicato dos Químicos paramos a produção da Globalpack por três horas. Na capital participamos de diversas manifestações que ocorreram ao longo do dia reunindo milhares de trabalhadores.

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Campinas

PAULINIA

Paulínia

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Rio Claro

vinhedo

Vinhedo

 

No Paraná: milhares de professores do magistério municipal de Curitiba entraram em greve por tempo indeterminado, se somando a luta contra os ataques à Previdência e também em luta contra a tentativa do governo municipal em dar calote em direitos já garantidos. Também no estado do Paraná estivemos juntos na mobilização dos professores estaduais, professores municipais de Araucária e servidores de São José dos Pinhais. Também na cidade de Curitiba houve paralisação dos condutores, bancários entre outras categorias.

Em Santa Catarina: na cidade de Blumenau, a Intersindical participou da paralisação dos eletricitários, da manifestação na Previdência e junto com os trabalhadores têxteis realizaram assembleia nos locais de trabalho.

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Blumenau

 

No Rio Grande do Sul realizamos manifestação na região do Vale do Caí com os trabalhadores nos Correios, bancários e trabalhadores no saneamento. Em Cachoeirinha e Porto Alegre estamos juntos na paralisação dos municipários.

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Vale do Caí

 

No Mato Grosso participamos do ato no centro de Cuiabá e realizamos assembleias com os trabalhadores nos Correios, panfletagem junto aos professores e trabalhadores no Detran.

Em Minas Gerais, realizamos assembleia em Ipatinga com os metalúrgicos denunciando o que significa os ataques dos patrões e do governo aos nossos direitos.

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Ipatinga

 

Seja nas capitais e no interior do país participamos ativamente das manifestações unificadas com outras organizações contra o desmonte da Previdência e os ataques aos direitos trabalhistas. Não nos somamos ao coro daqueles que agora fora do governo colocam como alternativa para os trabalhadores esperarem por 2018 por novas eleições, a luta é agora em cada local de trabalho, estudo e moradia para enfrentar os ataques do Capital que através dos governos e do Congresso Nacional avançam contra direitos conquistados através de muita luta pela classe trabalhadora.

O DIA 15 MARCOU EM TODO PAÍS A REVOLTA DOS TRABALHADORES QUE COMEÇAM A SE COLOCAR EM MOVIMENTO CONTRA A TENTATIVA DOS PATRÕES E DO GOVERNO DE ACABAR COM A APOSENTADORIA E NOSSOS DIREITOS.

VAMOS SEGUIR FIRMES RUMO A NECESSÁRIA GREVE GERAL PARA BARRAR O DEMOSNTE DA PREVIDÊNCIA E O ATAQUE AOS DIREITOS TRABALHISTAS.