A GREVE IMPEDIU QUE O GOVERNO ATRAVÉS DA ECT RETIRASSE DIREITOS DOS TRABALHADORES NOS CORREIOS

Foram 19 dias de greve que barraram a intenção do governo Temer/PMDB através da ECT de colocar a reforma trabalhista dos patrões em prática, ou seja, retirar direitos que garantimos na luta e estão no Acordo Coletivo de Trabalho.

PARANÁ

CAMPINAS

SÃO PAULO

MATO GROSSO

Pois é isso que significa a reforma trabalhista, que foi escrita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), ou seja, os patrões mandaram e o governo e a maioria dos deputados e senadores obedeceram: aprovaram as reformas que têm por objetivo exterminar os direitos da classe trabalhadora.

Desde o início do segundo semestre, todas as categorias que estão em Campanha Salarial estão enfrentando os ataques dos patrões, que como a ECT tentam retirar direitos das Convenções e Acordos Coletivos de Trabalho.

Mesmo com a intervenção do Judiciário, a greve dos trabalhadores nos Correios se manteve firme e foi isso que garantiu a manutenção das mais de 30 cláusulas que a ECT tentou retirar do Acordo Coletivo.

Enfrentamos a decisão do Judiciário, que através de um desembargador tentou acabar com a greve apoiando a prática dos pelegos da FINDECT/CTB que estão na direção dos Sindicatos em São Paulo (capital) e no Rio de Janeiro e abaixaram a cabeça para a empresa dispostos a aceitar a redução de direitos.

Mas os trabalhadores, tanto em São Paulo como no Rio de Janeiro, se colocaram em movimento e se somaram a greve nacional e foi essa greve que atingiu todas as regiões do país que garantiu a manutenção dos direitos.

SANTA MARIA

CEARÁ

A LUTA NÃO ACABOU. AGORA VAMOS FORTALECER A MOBILIZAÇÃO CONTRA O ATAQUE DA ECT AO PLANO DE SAÚDE.

Novamente com o apoio do mesmo desembargador no Judiciário, a ECT tenta de tudo para retirar pai e mãe do plano de saúde e impor a cobrança de mensalidade.

Nossa tarefa é dizer um grande NÃO para a proposta da ECT e mostrar tanto para o governo, como para o Judiciário, que não vamos aceitar o fim do plano de saúde.

E o caminho para enfrentar esse ataque da ECT, já conhecemos. Da mesma forma que a greve impediu a redução de direitos do Acordo Coletivo, é na greve forte em cada local de trabalho e em todo país que podemos barrar o ataque ao plano de saúde.