Na semana passada, trabalhadores na empresa Nobre, indústria de beneficiamento e tintura de tecidos, localizada na cidade de Gaspar/SC foram à greve exigindo o pagamento dos salários que estavam atrasados.
A direção da empresa estava desrespeitado esse direito básico do trabalhador, parcelando e atrasando o pagamento dos salários, além de não depositar em o FGTS.
Além das ações judiciais encaminhadas pelo Sindicato exigindo a regularização dos depósitos do FGTS, a organização da mobilização junto aos trabalhadores levou à greve que garantiu o pagamento integral dos salários no mesmo dia da paralização.
Esse é mais um exemplo que é na luta que enfrentamos a tentativa dos patrões de acabar com nossos direitos e dar calote no que devem aos trabalhadores.
E a luta contra a terceirização segue firme: o Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Blumenau, Gaspar e Indaial segue firme na luta contra a tentativa dos patrões de retirar da Convenção Coletiva de Trabalho, a cláusula que impede a terceirização da produção.
Em audiência realizada no mês de abril, o Ministério Público do Trabalho, também mostrou que a decisão do Sindicato em não aceitar a retirada da cláusula que impede a terceirização da produção está correta. Pois os dados mostram que a terceirização além de diminuir direitos e salários, amplia as demissões e piora as condições de trabalho.
A luta continua nas fábricas, com assembleias e atrasos na produção e em várias empresas Acordos Coletivos já estão sendo feitos garantindo reajuste salarial acima da inflação e a manutenção de todas as cláusulas, ou seja, impedindo a terceirização da produção.
SEGUIMOS JUNTOS E FIRMES NA LUTA DOS TÊXTEIS EM DEFESA DO EMPREGO, DOS SALÁRIOS E DOS DIREITOS.