Companheiros/as
A greve dos caminhoneiros iniciada no dia 21 de maio que já provoca desabastecimento e bloqueou a circulação das mercadorias na grande maioria dos estados, mostra a importância de se colocar em movimento, para enfrentar os ataques contra as condições cada vez mais precárias de vida e trabalho.
Mas só reivindicar a diminuição do preço dos combustíveis não basta, é preciso que a luta seja de classe, da classe trabalhadora contra a política do governo Temer/MDB que para atender os interesses da burguesia tenta exterminar direitos e salários dos trabalhadores e piorar ainda mais as condições de vida do conjunto da população.
A reforma trabalhista e o arrocho salarial aplicados pelos patrões e pelo governo retira muito mais do que as condições de abastecer o carro, retira a comida, a casa, as condições básicas de sobrevivência.
Num momento em que candidatados a presidência da República, como Jair Bolsonaro se reúne com centenas de empresários essa semana e vomita seu ódio de classe ao declarar que os trabalhadores precisam perder direitos e os que lutam por terra para plantar e casa para morar com dignidade devem ser recebidos â bala, é preciso mais do que nunca enxergar que seja essa candidatura, como outras que atendem os interesses dos patrões tem por objetivo atacar brutalmente a classe trabalhadora.
Num momento como esse é preciso enxergar que o caminho da resistência contra esses ataques é a luta conjunto dos trabalhadores em defesa de seus direitos.
Fortalecer a mobilização organizada junto aos Sindicatos de luta que são os representantes legítimos dos trabalhadores.
Sem se deixar enganar por aqueles que nesses dias de greve dos caminhoneiros usam do movimento para destilar seu ódio de classe, atacando os sindicatos dos trabalhadores, com o objetivo de efetivar o massacre aos direitos trabalhistas.
É na luta dos trabalhadores, que rompem com as cercas das categorias e se reconhecem como classe trabalhadora que vamos construir a greve geral contra os ataques da burguesia e de seu governo.