A SERVIÇO DA BURGUESIA, GOVERNO TEMER RETIRA DIREITOS E USA A REPRESSÃO DO ESTADO PARA ATACAR A LUTA DE RESISTÊNCIA CONTRA OS ATAQUES À CLASSE TRABALHADORA.

Em 24 maio de 2017, o governo Temer baixou decreto de “Garantia de Lei e da Ordem (GLO) para liberar as Forças Armadas a atacar brutalmente, milhares de trabalhadores que estavam em Brasília protestando contra a implementação da reforma trabalhista que tem retirado direitos, salários e empregos dos trabalhadores.

E no dia 25 de maio de 2018, esse mesmo governo anunciou o uso das forças federais para reprimir os caminhoneiros que seguem na greve mantendo os piquetes em várias regiões do país. Essa ação vai além de tentar impedir a continuidade da mobilização dos caminhoneiros é a demonstração de como o governo Temer à serviço da burguesia age para tentar impor os ataques à classe trabalhadora: retira direitos e põe em movimento o braço armado do Estado para reprimir os trabalhadores.

E vários candidatos que pretendem sentar na cadeira de presidente defendem essa mesma política. É só ver as declarações de Jair Bolsonaro/PSL, que nessa semana numa reunião com centenas de empresários disse que os trabalhadores devem ter menos direitos e as lutas por terra, moradia e direitos devem ser combatidas à bala. É o mesmo que defende o governo militar, o governo que por mais de duas décadas exilou, torturou e matou centenas de trabalhadores, impôs mais arrocho salarial e piorou as condições de vida e trabalho da classe trabalhadora.

CONTRA O ATAQUE DOS PATRÕES E SEUS GOVERNOS, A ARMA DA CLASSE TRABALHADORA É A CONSTRUÇÃO DA GREVE GERAL.

Contra os ataques do governo aos direitos, contra a repressão do Estado, o caminho é a luta do conjunto dos trabalhadores dos que estão empregados, desempregados e na informalidade. É na construção da greve geral em cada local de trabalho, estudo e moradia que vamos enfrentar a violência, a miséria e o massacre aos nossos direitos impostos pelo Capital e seu Estado.