A rede privada de ensino se amplia a cada ano no Brasil, é o Capital avançando contra a educação transformando-a em mercadoria, fonte de mais lucros para os donos das escolas, faculdade, colégios particulares.
Com a reforma trabalhista dos patrões, a representação patronal dos estabelecimentos de ensino tentou impor a retirada de direitos dos professores na rede particular de São Paulo. Os patrões querem acabar com vários direitos, como por exemplo, a diminuição de bolsa de estudos de 2 para um 1 filho do professor, redução do recesso escolar, aumento no tempo de contratação para ter direito a semestralidade, ou seja, os patrões pretendiam iniciar a reforma trabalhista que significa o fim dos direitos garantidos nas Convenções Coletivas de Trabalho.
A categoria se colocou em movimento, realizaram várias assembleias, ações de mobilização nas escolas e uma paralisação que reuniu mais de 3 mil professores no mês de maio e dessa forma conseguiram a manutenção de todos os direitos da Convenção Coletiva de Trabalho.
Mas a luta tem que continuar: a renovação da Convenção Coletiva por um ano, não foi nenhuma concessão da patronal, foi garantida na luta direta dos professores, essa deve ser a principal lição, de que quando nos colocamos em movimento garantimos nossos direitos e nos somando a luta geral da classe trabalhadora nos fortalecemos contra os ataques do Capital e de seus governos.