Os trabalhadores do serviço público municipal de Porto Alegre estão em greve há 30 dias, firmes enfrentam os ataques do governo Nelson Marchezan Júnior (PSDB), o prefeito que comanda um desmonte das políticas públicas da capital do RS e afeta diretamente a vida da classe trabalhadora que depende desses serviços que foram conquistados através de muita luta.
A cada dia, o governo retira mais direitos da população trabalhadora, ou seja, como gerente do Estado defende os interesses da burguesia, faz o mesmo que o governo federal que com a Reforma Trabalhista dos patrões e a Ementa Constitucional 95, que congelou investimentos nas áreas sociais por 20 anos aprofundam a precarização das condições de vida e trabalho do conjunto da classe trabalhadora.
A pauta de reivindicações dos trabalhadores além da exigência de reajuste dos salários (congelados há dois anos), o fim do desmonte do plano de carreira, manutenção do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) dos servidores do Município, gerido pelo Previmpa (Departamento Municipal de Previdência dos
Servidores) e melhores condições de trabalho, também exige a não privatização de setores da prefeitura e o combate à precarização dos serviços públicos.
O governo se recusa a discutir a pauta de reivindicações, mas a categoria segue mobilizada enfrentando os ataques, que vem desde punições, pressão e agressão do braço armado do Estado com suas guardas municipais e polícia militar. Os trabalhadores seguem construindo a greve, pois aprenderam que este é um instrumento legítimo de defesa dos direitos.
A Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora está presente também nesta luta junto aos trabalhadores do serviço público municipal de Porto Alegre, firmes na greve, por nenhum direito a menos e para avançar rumo a novas conquistas.