TIRAM O EMPREGO, OS DIREITOS, OS SALÁRIOS E TENTAM ARRANCAR O POUCO DE QUEM QUASE NADA TEM

No dia 14 de setembro, a repressão do Estado mostrou novamente para que serve: agredir a classe trabalhadora e atender os interesses da burguesia, é isso que significou a ação violenta da Guarda Civil Metropolitana (GCM) de São Paulo ao agredir aqueles que hoje moram na rua, não por opção, mas porque são vítimas da miséria provocada pelo Capital.

Seres humanos desprovidos de moradia, que vivem nas ruas buscaram abrigo para fugir do frio e da chuva, na sexta-feira (14/09) na cidade de São Paulo, num dos centros de acolhida no bairro da Mooca e foram vítimas da violência de Estado praticada pela GCM de São Paulo, que invadiu o local, agredindo com balas de borracha e gás pimenta os moradores de rua, além de tentar retirar daqueles que nada têm, a fonte de sua subsistência, os materiais recicláveis que recolhem nas ruas.

O Pe. Júlio Lancellotti da Pastoral dos Moradores de rua também foi agredido, mas como ele mesmo disse, a maior agressão foi contra aqueles que buscavam abrigo e foram recebidos pelas balas do Estado.

Mais do que não ser indiferente a mais uma violência do Estado contra nossos irmãos de classe, é preciso avançar na luta para exigir que os governos de plantão sejam devidamente punidos contra os ataques sistemáticos ao conjunto da classe trabalhadora.