ASSASSINATOS E AGRESSÕES CONTRA AQUELES QUE DIZEM NÃO À VIOLÊNCIA DE BOLSONARO.

No dia das eleições em primeiro turno, Romualdo Rosário da Costa, o mestre Moa do Katendê, foi assassinado com 12 facadas, por um apoiador de Bolsonaro na cidade de Salvador/BA.

Moa de 63 anos, negro, trabalhador, mestre de capoeira lutava por um mundo melhor para crianças e jovens. Mestre Moa se preocupava com as crianças e jovens que ensinava nas periferias de Salvador, sempre queria saber se estavam bem na escola e em casa. Era um ativista pelos direitos dos negros, jovens, era um ativista que lutava contra a opressão, ativismo esse que Bolsonaro já declarou que quer exterminar se for presidente da República.

Por que foi assassinado? Simplesmente por que falou que votou em outro candidato, que não Bolsonaro, porque votou contra o fascismo que essa candidatura significa.

A violência se espalha pelo país, patrocinada pela candidatura de Bolsonaro: perto do primeiro turno das eleições, um homem homossexual foi assassinado em Curitiba/PR e o suspeito pelo assassinato, quando soube da confirmação da morte gritou: “ viva Bolsonaro”, uma jovem de 19 anos teve a pele marcada à canivete com um símbolo do nazismo por apoiadores de Bolsonaro, no Paraná outro jovem foi espancado e teve a cabeça cortada por garrafas também por apoiadores de Bolsonaro. Em Pernambuco uma mulher teve o rosto cortado por ser jornalista e outra foi brutalmente espancada por ter declarado seu voto contra Bolsonaro. E as agressões se ampliam pelo país afora, ancoradas no que defende Bolsonaro.

Logo depois da onda de ataques, estudantes tentam se reunir na Universidade Federal do Paraná para lutar contra a violência e são impedidos pelo Judiciário. O que aconteceu na semana passada no Paraná, mostra que existem juízes que tem saudade do tempo em que era proibido se reunir, se organizar para enfrentar a opressão e a exploração.

Jovens foram proibidos de se reunir para enfrentar a onda de violência que se espalha no Paraná e em várias regiões do país, violência essa patrocinada pela campanha de Bolsonaro.

Mas o mesmo Judiciário que impediu os estudantes de se reunirem, não impede Bolsonaro de seguir espalhando mentiras e o ódio contra trabalhadores, jovens, homossexuais, mulheres, negros.

CONTRA A VIOLÊNCIA CONSENTIDA POR ESSE ESTADO, É PRECISO SEGUIR EM LUTA CONTRA A CANDIDATURA FASCISTA DE BOLSONARO.

Por todos aqueles que foram assassinados e agredidos vítimas do ódio de classe da burguesia é preciso fortalecer a luta contra o que significa a candidatura de Bolsonaro. Para continuar a luta em defesa dos direitos e por melhores condições de vida e trabalho é preciso dizer NÃO A BOLSONARO, VOTAR 13 SEM NENHUM APOIO AO PT E SEGUIR A LUTA CONTRA QUALQUER GOVERNO QUE ATAQUE A VIDA E OS DIREITOS DA CLASSE TRABALHADORA.