No dia 20 de outubro, milhares de pessoas foram às ruas em defesa da vida e dos direitos. Fomos às ruas dizer NÃO à Bolsonaro, dizer não à mentira financiada pelos empresários que querem acabar com os direitos trabalhistas e com os Sindicatos de luta que defendem os trabalhadores.
As mentiras financiadas pelos grandes empresários do país, invadiram as casas, escolas e ruas, produzindo uma névoa pesada que esconde a verdade e contra isso é preciso lutar.
Bolsonaro não representa os interesses dos trabalhadores que estão indignados com o desemprego, o arrocho salarial, o aumento da miséria e da violência, ele representa os interesses daqueles que querem manter tudo isso: os grandes empresários das indústrias, bancos, comércio e do agronegócio. Os patrões querem Bolsonaro para retirar mais direitos e diminuir salários, mantendo o desemprego. Bolsonaro já disse com todas as palavras em seu programa eleitoral que está pronto para desregulamentar o mercado de trabalho e os patrões já mostraram que o desemprego vai se manter, arrocho salarial vai aumentar e a pressão em cima de quem está empregado também.
O ódio estimulado pela candidatura de Bolsonaro, produziu uma onda maior de violência no país. Na Bahia, um mestre de capoeira foi assassinado por ter votado contra Bolsonaro, uma jovem no RS teve a pele rasgada à canivete por vestir uma camisa contra Bolsonaro, em Curitiba, um jovem foi espancado e uma estudante da Universidade Federal do Paraná foi estuprada por apoiadores de Bolsonaro, em São Paulo uma travesti foi assassinada e logo depois se ouviram gritos de “viva Bolsonaro”. Desde o primeiro turno da eleição, as denúncias de agressão só aumentam pelo país afora, todas elas patrocinadas pelo ódio contra pobres, trabalhadores, mulheres, negros, homossexuais.
Bolsonaro se esconde nas redes sociais para tentar esconder que tanto ele, como os que estão em sua volta querem avançar contra os diretos e a vida da classe trabalhadora. Ele não vai moralizar nada, ele não vai combater a corrupção, ele faz parte do sistema, recebeu propina da JBS, seu assessor de economia se beneficiou dos esquemas de corrupção, seus filhos usaram dinheiro público para treinarem tiro.
As armas de Bolsonaro cada vez mais são apontadas para os pobres, para os trabalhadores, junto a ele deputados e senadores pregam a mesma coisa, mais violência e a retirada de direitos.
Para enfrentar tudo isso que a candidatura de Bolsonaro significa e para continuar lutando contra os ataques de qualquer governo aos nossos direitos, inclusive do PT, no domingo vamos às urnas votar 13.
E continuaremos nas ruas e em cada local de trabalho, estudo e moradia fortalecendo a nossa luta, pois não há salvador da pátria, nossos direitos foram fruto da luta de gerações de nossa classe que vieram antes de nós, é só lutando que vamos garantir que eles não acabem.