A PASTORA MINISTRA DE BOLSONARO QUER CRMINALIZAR AS MULHERES VÍTIMAS DE ESTUPRO E ABSOLVER OS ESTUPRADORES

Nessa semana, a pastora, assessora do ex-senador Magno Malta indicada por Bolsonaro como Ministra, defendeu a proposta do deputado preso Eduardo Cunha, da bolsa estupro, que significa absolver os estupradores e forçar mulheres a levar uma gestação, fruto da violência cruel do estupro até o fim.

Pela proposta do pastor corrupto e da pastora ministra, o Estado arcaria com os gastos de uma gravidez provocada por estupro, até achar o estuprador, que depois do crime teria o brinde de conviver com sua vítima. Ou seja, a proposta desses pretensos defensores da vida, é impor à vítima da violência sexual, um contato permanente com seu algoz.

E tem mais: a pastora ministra de Bolsonaro quer classificar o aborto como crime hediondo, ou seja, quer colocar na cadeia, milhares de mulheres pobres que recorrem ao aborto em clínicas clandestinas por não terem um serviço público para recorrerem. Enquanto as mulheres ricas abortam livremente, as pobres são criminalizadas.

Esse é o governo de Bolsonaro, que quer impor uma moral hipócrita, criminalizar mulheres e atacar trabalhadores. Esse é o governo que vomitava um discurso de moralidade e de combate à corrupção e agora não consegue esconder o que já sabia desde a campanha eleitoral: um de seus filhos, Flávio Bolsonaro não conseguiu esconder que o clã familiar também está enlameado pela corrupção.

Contra tanta hipocrisia e ataque, o caminho é ampliar a luta em defesa dos direitos e da vida do conjunto da classe trabalhadora.