Nos EUA, Trump quer erguer um muro para separar seres humanos, no Brasil seu seguidor Bolsonaro se recusa a assinar o Pacto Global de Migração.

Nos EUA, vários serviços e programas federais estão paralisados há quase um mês por conta da política segregacionista de Donald Trump que insiste em construir um muro na fronteira entre o México e os EUA.

A retórica de combate ao narcotráfico e ao terrorismo não se sustenta, pois não é a pé que o crime organizado entrou no país, o objetivo do governo é impedir que mulheres, homens trabalhadores e seus filhos que fogem da violência e da fome possam migrar.

Enquanto trabalhadores estão trabalhando sem receber salários e outros em licença não remunerada por conta da discussão do Orçamento, Trump vai para as redes sociais defender um muro com cercas pontiagudas, estimulando a xenofobia pelo mundo afora.

Seu seguidor nas redes sociais e na política, busca uma versão tupiniquim para estimular ainda mais a discriminação contra os imigrantes: o governo Bolsonaro retirou o Brasil do Pacto Global de Migração da ONU, um programa que reúne mais de 150 países que define regras sobre a migração. E mesmo sendo algo muito distante ainda do acolhimento necessário para aqueles que migram, o governo não assinou o Pacto para potencializar sua propaganda ideológica que estimula o ódio e o preconceito.

O discurso do presidente que continua preferindo tuitar do que falar, pois a fala também é capaz de mostrar a verdade que ele tenta ocultar, segue carregado de ódio e preconceito ao que não rezam seu credo e sua cartilha.

Não existe crise de imigração no Brasil, são muito mais brasileiros morando em outros países, do que imigrantes aqui, nos EUA nos últimos 15 anos a imigração também diminuiu, o que existe é uma violência brutal contra seres humanos que migram para salvar suas vidas das guerras, da violência do narcotráfico, da miséria e da fome.

São seres humanos que precisam de acolhimento, mulheres e homens trabalhadores que como nós trabalhadores buscam um lugar para poder trabalhar e viver junto com seus filhos com dignidade.