No dia 14 de fevereiro, o jovem Pedro Gonzaga de 19 anos, foi imobilizado, estrangulado e morto por um vigilante do supermercado Extra no Rio de Janeiro.
O jovem estava acompanhado por sua mãe que tentou retirar o filho das mãos do vigilante que tenta justificar sua ação, dizendo que o menino “aparentava’ querer pegar sua arma.
Num momento em que no Brasil, o governo faz propaganda ideológica que estimula o preconceito e a discriminação contra pobres, negros, mulheres, LGBT’S e faz propaganda do armamento para garantir à burguesia mais violência contra os trabalhadores, a morte desse jovem negro é mais um exemplo que escancara que o Estado está para servir os interesses do Capital.
O Extra rompeu o contrato com a empresa terceirizada que prestava serviços de vigilância em seu estabelecimento só depois que viu a repercussão desse assassinato e tenta dessa forma esconder que para direção da empresa, o que vale não é vida, mas sim suas mercadorias.
O vigilante que matou, foi adestrado para proteger os interesses privados do grupo Extra e alienado pela propaganda desse governo se achou no direito de atentar contra a vida de outro.
Quem matou e quem liberou para matar tem que ser punido: não foi um homicídio culposo (sem intenção de matar) e nem tão pouco foi executado só pelo vigilante, o vigilante estrangulou o jovem negro que morreu dentro de um estabelecimento privado que tem como prioridade a proteção de seus negócios.
A morte de Pedro Gonzaga é mais uma morte provocada por esse sistema em que os patrões se enriquecem na exata medida que atacam os direitos e a vida da classe trabalhadora.
Tragédias provocadas pelo Capital: A Vale matou novamente, dessa vez em Brumadinho, as negociatas do mundo do futebol, mataram os meninos no Flamengo, um jovem negro morre nas mãos da repressão privada criada para garantir os interesses do Capital.
Não esquecer e nem perdoar. É lutando a cada dia contra os ataques dos patrões e seus governos de plantão que vamos avançar na defesa dos direitos e da vida.