Na manhã do dia 06 de agosto mais um indígena foi assassinado: Carlos Alberto de Souza de 44 anos, da etnia Apurinã foi assassinado com mais de 10 tiros quando saia de casa pela manhã na cidade de Manaus.
Relatos de sua companheira mostram que há tempos ele vinha sofrendo ameaças de morte. Em menos de uma semana dois indígenas são assassinados, sob um governo que ataca a demarcação de suas terras e que semeia o preconceito contra tudo que é diferente do que defende.
Enquanto indígenas são assassinados, o governo Bolsonaro faz de tudo para perdoar dívidas de ruralistas que já ultrapassam R$ 17 bilhões. Desde o início de seu governo mais de 200 agrotóxicos foram liberados, só no mês de julho foram liberados mais de 50 tipos de agrotóxicos e segundo dados divulgados pelo próprio Diário Oficial, todos eles estão listados com vários níveis de toxicidade e classificados entre perigosos e muito perigosos ao meio ambiente.
Sedento para mostrar o quanto é servil aos interesses capitalistas, Bolsonaro quer acabar com as aposentadorias e demais direitos, passar por cima de Normas de Segurança, liberando os patrões para aumentar a carnificina provocadas pelas péssimas condições de trabalho. Enquanto ataca os trabalhadores, defende a legalização do garimpo, o perdão das dívidas dos ruralistas, o aumento da grilagem de terras e é conivente com o assassinato de indígenas.
Mais do que não ser indiferente a irmãos de nossa classe que estão sendo atacados em seus direitos e suas vidas é preciso ir além da indignação é preciso se colocar em movimento contra a política desse governo que semeia o ódio e a morte.