Os trabalhadores nos Correios começaram o dia 11 de setembro em greve contra a retirada de direitos. A luta também é contra a privatização dos Correios que o governo Bolsonaro quer impor para entregar ao Capital; mais uma empresa pública que possa se tornar mercadoria rentável para as empresas privadas, o que vai significar demissões em massa, retirada de direitos e a piora do serviço prestado à população trabalhadora, que já sofre as consequências do sucateamento dos Correios.
A greve começou forte atingindo todas as regiões do país; a luta dos trabalhadores nos Correios é uma luta que vai além das questões especificas da categoria, é uma luta em defesa dos serviços públicos que enfrenta o governo Bolsonaro e deve contar com a solidariedade ativa do conjunto da classe trabalhadora.
Desde 2017, depois da imposição da reforma trabalhista, a direção da ECT tenta acabar com direitos dos trabalhadores nos Correios que estão no Acordo Coletivo de Trabalho e que foram garantidos através de muita luta.
Portanto a luta dessa Campanha Salarial, além de exigir reposição das perdas, aumento salarial e melhores condições de trabalho, se soma à luta do conjunto dos trabalhadores que estão resistindo aos ataques dos patrões e dos governos que querem exterminar direitos, reduzir salários e ampliar as demissões.
A Intersindical está firme contribuindo no fortalecimento da greve em defesa dos direitos dos trabalhadores e contra a privatização nos Correios. É lutando que garantimos direitos, é lutando que vamos impedir que eles acabem.