Bombas, balas de borracha, gás pimenta, espancamentos feitos pela tropa de choque da Polícia Militar que se instalou na Assembleia Legislativa de São Paulo, foram as armas usadas pelo governador João Dória/PSDB e seus deputados estaduais para aprovar a qualquer custo a reforma da Previdência contra o funcionalismo público estadual.
O governador-empresário João Dória, que quer privatizar tudo no serviço público que possa se tornar negócio de lucro para as empresas privadas, novamente vomita seu ódio contra os trabalhadores ao fazer de tudo para aprovar sua reforma da Previdência que ataca os servidores públicos que atendem diretamente a população trabalhadora.
Os servidores que já amargam o arrocho salarial, o desrespeito aos direitos e as péssimas condições de trabalho, foram mais uma vez agredidos, com a reforma da Previdência que aumenta a alíquota a ser paga pelos servidores para Previdência.
Além do aumento da contribuição, a reforma da Previdência de SP também aumenta a idade mínima para aposentadoria. Ou seja, é trabalhar ainda mais, com menos salários, menos direitos e em condições de trabalho cada vez piores.
Os covardes do governo e da assembleia se esconderam atrás dos escudos, balas e bombas dos órgãos de repressão do Estado para atacar professores e tantos outros servidores que estavam em luta contra a reforma da Previdência e também em defesa do serviço público.
Dória segue a mesma cartilha do governo Bolsonaro, que impôs sua desumana reforma da Previdência em que atacou os trabalhadores, os mais pobres, para agradar o Capital que comemora não só essa reforma, mas todas as medidas que têm como objetivo retirar direitos básicos dos trabalhadores.
Contra todos esses ataques, é preciso fortalecer a luta, daqueles que estão empregados e desempregados, dos que trabalham nas empresas privadas e no serviço público, ou seja, é na luta do conjunto da classe trabalhadora que temos força para enfrentar os ataques dos patrões e de seus governos.