No domingo dia 19, o repugnante ser que ainda está sentado na cadeira de presidente do Brasil, se juntou à sua corja de seres alienados e foi para frente do quartel do Exército em Brasília, num ato em que além de pedir o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal, pediam a volta de um dos tempos mais sombrios que já vivemos no país: a ditadura militar financiada pela burguesia que prendeu, torturou e matou centenas de jovens e trabalhadores.
Só ficará surpreso com a atitude desse presidente criminoso quem tapou os ouvidos e fechou os olhos para suas declarações faladas e escritas. Bolsonaro sempre defendeu os crimes cometidos pela ditadura militar, seus heróis são os torturadores que mataram mulheres e homens que lutaram pela democracia, por melhores condições de vida e trabalho.
Esse ser criminoso já deu declarações apoiando esquadrões da morte e sua família tem relação mais do que comprovada com as milícias, essas que no Rio de Janeiro começam a pressionar a reabertura dos comércios em plena pandemia. Fazem mais do que coro com Bolsonaro, mostram que fazem parte da mesma quadrilha que quer matar milhões seja pelo coronavírus, pela fome ou pela repressão.
NÃO PASSARÃO
A cada dia o descontentamento e a indignação crescem contra esse governo da morte, ela é muito superior a manifestações operadas pela face mais tosca da burguesia que se esconde em seus carros blindados em carreatas exigindo o fim do isolamento colocando na mira do vírus, milhões de trabalhadores. Ela é maior do que a corja bestializada que se soma a Bolsonaro na frente de um quartel, potencializando a disseminação do coronavírus e pedindo a volta do tempo da escuridão, onde o que imperava era a repressão do Estado que matou para satisfazer os interesses da burguesia.
Também é muito maior a defesa das conquistas que tivemos através de muita luta, entre elas contribuir pelo fim da ditadura militar, pela redemocratização do país e principalmente pelo avanço das conquistas de direitos, direitos esses, que hoje estão sendo duramente atacados.
É hora de colocar a indignação que cresce em movimento para fortalecer a luta em defesa da vida.
Defender a vida é dizer NÃO para todas as Medidas Provisórias desse governo que atacam os salários, direitos e empregos, é lutar por exigir o devido isolamento social e, mais do que repudiar toda e qualquer ato que defenda a volta da ditadura militar, é se colocar em movimento para combater e derrotar esse governo da morte.