NO BRASIL E PELO MUNDO AFORA A LUTA CONTRA ESSE SISTEMA DO CAPITAL QUE PROVOCA A MORTE SE AMPLIA

Nos EUA, as manifestações contra mais um assassinato cometido pela polícia já dura mais de duas semanas e se espalhou por outros países. No Brasil a luta contra o governo genocida de Bolsonaro e contra os crimes cometidos também pela repressão do braço armado do Estado contra as vidas negras, pobres e trabalhadoras também se amplia.

As manifestações são contra o racismo institucionalizado que segue matando as trabalhadoras e trabalhadores negros e seus filhos, também é em defesa das liberdades democráticas conquistadas através de muita luta atacadas pelo governo Bolsonaro, esse governo saudoso da ditatura militar mas vai além, é uma luta que começa a colocar a indignação contra a miséria, a retirada de direitos e as mortes provocadas por esse sistema capitalista que sobrevive retirando os direitos e a vida da classe trabalhadora.

No Brasil já são mais de 37 mil mortos e 700 mil contaminados, a carnificina se amplia por conta da política desse governo genocida que, além de ser contra o devido isolamento social, amplia o sucateamento dos serviços públicos e impõe medidas que retiram direitos, salários e ampliam as demissões.

O número de trabalhadores desempregados no Brasil em plena pandemia pode ultrapassar mais de 40 milhões, além dos trabalhadores que há tempos já estão desempregados e na informalidade, e o Capital para tentar sair de mais uma de suas crises, se aproveita da crise sanitária provocada pela pandemia para reduzir ainda mais os salários, retirar direitos e aumentar as demissões.

O governo Bolsonaro, com sua política genocida de acabar com o isolamento social que está sendo seguida por governos estaduais e municipais em pleno aumento do contágio pelo coronavírus, vai colocar mais trabalhadores na mira da morte, seja pela doença, seja pela fome. 

Para enfrentar esse ataque brutal à vida dos trabalhadores o caminho segue sendo o fortalecimento do enfrentamento nos locais de trabalho que não pararam durante a pandemia, nos locais em que as atividades vão ser retomadas e nas ruas, uma luta do conjunto da classe trabalhadora do que estão empregados e desempregados, uma luta que nos une em nossa classe, essa é a única luta capaz de enfrentar o racismo, o fascismo e os ataques dos governos de plantão à serviço desse sistema capitalista que sobrevive arrancado os direitos e vida da classe trabalhadora.

Tomar os devidos cuidados para evitar a contaminação durante a pandemia é uma tarefa que faz parte da nossa luta, o que não paralisa a ação necessária de ampliar a organização de nosso enfrentamento contra os ataques dos patrões e seus governos contra os direitos, a dignidade e a vida da classe trabalhadora.