No dia 22 de setembro, na abertura da 75֩ Assembleia Geral da ONU, Bolsonaro novamente voltou a mentir descaradamente para o mundo e como sempre mostrou sua aversão aos indígenas e ao combate do desmatamento.
Bolsonaro teve a desfaçatez de responsabilizar os indígenas pelos incêndios que estão consumindo a região do Pantanal e mais absurdos ao afirmar que seu governo é líder em conservação das florestas tropicais.
Os dados reais escancaram a hipocrisia e a conivência desse governo com os atos criminosos do agronegócio que avança contra as comunidades indígenas e na devastação da Amazônia
Estudo realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) mostrou que, no ano passado, 52% das queimadas ocorreram em imóveis médios e grandes. Essas propriedades também responderam por 67% do desmatamento na região, entre agosto de 2019 e julho deste ano.
No Pantanal segundo estudos a partir do cruzamento de imagens de satélites mostram que as queimadas começaram em cinco propriedades no Mato Grosso e com base nos dados do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e da Secretaria de Estado da Fazenda se constatou que proprietários dessas fazendas comercializam gado com o grupo Amaggi, do ex-ministro e ex-senador Blairo Maggi.
Ou seja, o governo mente para atacar aqueles que são as principais vítimas dos incêndios criminosos impostos pelos fazendeiros protegidos por esse governo da morte.
Mente para o mundo e joga milhões na mira da fome: no mesmo discurso na ONU, Bolsonaro que sempre foi contra ao pagamento do auxílio emergencial para os desempregados e trabalhadores que estão na informalidade, disse que o governo pagou U$ 1000 por pessoa de auxílio.
O hipócrita que ainda está na presidência, falou essa aberração no mesmo mês que seu governo cortou pela metade o auxílio emergencial, milhões receberão apenas R$300,00, ou seja, metade do que foi aprovado depois de muita pressão dos Sindicatos e outras Organizações do movimento sindical e popular.
Na mesma semana de mais mentiras e aberrações de Bolsonaro, já são mais de 140 mil pessoas que morreram no Brasil vítimas da COVID 19, esse número bárbaro poderia ter sido evitado não fosse esse governo que nega a gravidade da doença e seu potencial de contaminação, que é contra o isolamento, que além de não investir no SUS quer sua privatização, a consequência disso, são milhares morrendo por não terem sequer o atendimento básico, como a realização de testes e hospitalização nos casos necessários.
Mais do que se indignar com as falas e discursos desse governo genocida que tripudia sob a vida é preciso colocar a indignação em luta, uma luta que só pode ser feita por quem sente na pele o sofrimento com o desemprego, o arrocho salarial, a retirada de direitos, com o sucateamento dos serviços públicos, uma luta do conjunto da classe trabalhadora.