A direção do Banco do Brasil, seguindo a cartilha do governo da morte de Bolsonaro, continua expondo os bancários e os trabalhadores que precisam usar os serviços bancários à contaminação pelo novo coronavírus não garantindo as medidas mais básicas para conter a contaminação. Fruto dessa política, diversos trabalhadores bancários e trabalhadores nas empresas terceirizadas já perderam a vida.
Se para os bancários a situação já é muito difícil dentro das agências e departamentos, a coisa piora para os trabalhadores nas empresas terceirizadas, são muitos que estão no grupo de risco que continuam sendo obrigados a trabalhar e em condições cada vez mais precárias.
Thais Menezes é delegada sindical eleita pelos trabalhadores em seu local de trabalho no Complexo do Banco do Brasil Verbo Divino na capital paulista, também é militante da Intersindical e desde o início de seu trabalho tem participado ativamente da luta da categoria por melhores condições de trabalho e em defesa dos direitos.
Cumprindo com sua tarefa de combater as condições de trabalho que expõem os trabalhadores ao adoecimento e à morte, fez várias denúncias e exigiu providências da direção do Banco para proteger a vida do conjunto dos trabalhadores, bancários e trabalhadores nas empresas terceirizadas. Thais mostrou através de suas denúncias que sequer os protocolos de segurança criados pela direção do Banco foram respeitados pela gerencia local.
A resposta da gerência do Banco foi a montagem absurda de um processo administrativo contra a trabalhadora que está cumprindo o seu dever de defender seus companheiros de trabalho.
O processo ataca a trabalhadora por estar combatendo as condições de trabalho precárias impostas pela direção do Banco, condições essas em que os trabalhadores são jogados na mira do vírus que já matou mais de 140 mil pessoas e contaminou mais de 4 milhões no Brasil por conta dessa política genocida do governo Bolsonaro.
O processo absurdo contra Thais é mais uma prática desse governo que avança nos ataques aos trabalhadores e seus instrumentos de luta, portanto, mais do que nossa solidariedade ativa é necessário ampliar a denúncia contra mais essa prática da direção do Banco do Brasil que se soma às ofensivas patronais que atacam a livre organização sindical com o objetivo de aprofundar o arrocho salarial, a retirada de direitos e o aumento das demissões.
PELO CANCELAMENTO DO PROCESSO CONTRA THAIS
EM DEFESA DA LIVRE ORGANIZAÇÃO SINDICAL E DA LUTA DA CLASSE TRABALHADORA