Na manhã de 08 de outubro os metalúrgicos que trabalham na Mercedes Benz/planta de Campinas/SP reunidos em assembleia organizada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas/SP e região rejeitaram por unanimidade a proposta da direção da empresa que pretende achatar ainda mais os salários e reduzir direitos.
A proposta da Mercedes que infelizmente foi defendida pelo Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo/SP, arrocha os salários ainda mais, pois em 2020 não haverá nada de reajuste salarial e em 2021 e 2022 a empresa pagará só índice do INPC. A proposta também diminui os valores da PLR.
Mais ataques aos trabalhadores vítimas de doenças e acidentes provocados pelo trabalho: a proposta da Mercedes é acabar com a cláusula que garante estabilidade até aposentadoria aos trabalhadores adoecidos por conta das condições de trabalho que tenham sequela permanente que serão contratados a partir de 2021. A proposta da empresa é de estabilidade de apenas 36 meses, além dos 12 meses que já estão garantidos na CLT.
Firmes com o Sindicato, os trabalhadores rejeitaram a proposta da Mercedes e aprovaram o estado de greve: os metalúrgicos rejeitaram todas as propostas da direção da empresa e se a Mercedes não recuar no ataque aos direitos, é GREVE a partir do 15.
A partir de hoje os trabalhadores decidiram que é operação tartaruga como mais uma forma de pressão contra os ataques da direção da empresa.
É lutando que garantimos direitos, é lutando que vamos impedir que eles acabem
Mais uma vitória dos metalúrgicos de Campinas e região na batalha contra as demissões
Judiciário julgou ação encaminhada pelo Sindicato e determinou por liminar a reintegração dos mais de 100 trabalhadores demitidos pela ITRON
O Judiciário julgou a ação encaminhada pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e região contra a empresa ITRON que a exemplo de outras empresas se aproveita da pandemia para demitir em massa.
A decisão judicial determina a reintegração dos 109 trabalhadores demitidos, essa é mais uma vitória na batalha contra as demissões. Mas para além das ações judiciais, o Sindicato segue fortalecendo a luta nos locais de trabalho em defesa dos empregos, dos salários e direitos.