Juntos com seu Sindicato, o SINTRACARNES de Chapecó/SC, os trabalhadores na BRF reprovaram a proposta da direção da empresa que tenta impor mais arrocho salarial ao propor pagar apenas o índice do INPC como reajuste salarial.
Enquanto os patrões se aproveitam da pandemia para lucrar ainda mais, os trabalhadores no setor da alimentação que também sofrem com as péssimas condições de trabalho que provocam graves doenças, vivem mais uma dura realidade: estão ainda mais expostos ao novo coronavírus que já matou quase 150 mil e contaminou mais de 5 milhões de pessoas no Brasil. Esse número absurdo é consequencia da política genocida do governo Bolsonaro que nega a gravidade da doença e a cada dia propõe mais medidas para atacar os direitos da classe trabalhadora.
São os trabalhadores as vítimas das ações dos patrões e governos que fazem de tudo para impedir o isolamento, única forma de combater a proliferação do vírus, e os trabalhadores no setor da alimentação que estão entre os serviços essenciais sofrem ainda mais: o ritmo de trabalho é mais alucinante e não há nenhuma medida de fato para evitar o aumento da contaminação.
A assembleia organizada pelo Sindicato no dia de hoje, a firme participação dos trabalhadores, a rejeição da proposta da BRF e a decisão pelo estado de greve, é mais uma ação muito importante para enfrentar os ataques dos patrões que novamente se aproveitam de uma tragédia para lucrar ainda mais.
A assembleia de hoje é mais uma demonstração da importância de ter Sindicatos que sejam instrumentos de organização e luta da categoria. O SINTRACARNES é um exemplo disso, pois desde que os pelegos que estavam à serviço dos patrões foram derrotados, o Sindicato voltou a ser um instrumento de luta dos trabalhadores.
Juntos e firmes para além das campanhas salariais vamos fortalecer a luta em defesa dos direitos, empregos, salários e melhores condições de trabalho. Uma luta que é em defesa da vida da classe trabalhadora.