As mortes já chegam a quase 200 mil, são mais de 7 milhões de contaminados, os patrões como o apoio do governo genocida mantêm os trabalhadores aglomerados nas fábricas, bancos, comércios, Bolsonaro estimula a aglomeração em todos os lugares, nega a importância e coloca em dúvida a eficácia da vacinação.
No dia 29 mais um escândalo desse governo genocida e desgovernado: o Brasil tem menos de 3% das seringas necessárias para a implementação do programa de vacinação contra a COVID 19, ou seja, depois de todo o boicote em relação as vacinas, quando elas chegarem corre-se o risco de serem perdidas, pois não há seringas suficientes. Das 331 milhões de seringas necessárias, o governo adquiriu apenas 7,9 milhões.
É a mesma irresponsabilidade e desrespeito que mostrou com a testagem para a doença, o número de testes para COVID 19 que podem perder a validade são da ordem de 7 milhões sendo que pouco mais de 5 milhões de testes foram realizados no Brasil.
As ações desse governo que na realidade são a demonstração da ausência de qualquer ação de combate à doença só escancaram a cada dia seu desrespeito à vida. Um governo que defende que os trabalhadores não têm que ter direitos, que retirou a comida de milhões que estão desempregados acabando com o auxílio emergencial, um governo que tem ódio dos que lutam, que tenta destruir as Organizações de luta da classe trabalhadora.
Um governo que sempre faz questão de defender um dos períodos mais sombrios vividos no Brasil, a ditatura militar financiada pela burguesia, que exilou, torturou e matou muitos que lutavam por melhores condições de vida e trabalho. Da mesma forma que Bolsonaro tem prazer em tripudiar sobre a dor milhares que viveram esse período tão sombrio, hoje tripudia sob a dor de milhões que perderam seus pais, irmãos, filhos e amigos nessa pandemia, numa tragédia que tem responsável: esse governo genocida e o Capital que se aproveita novamente de mais um trágico momento no mundo para avançar contra a classe trabalhadora.
Contra esse governo que nega a realidade, que aprofunda a alienação, que não garante o fundamental ao combate à pandemia tendo como consequência a matança de milhares não tem outro caminho que não seja transformar a dor e a indignação em luta, luta que só pode ser feita pela classe trabalhadora.