Começou na manhã dessa segunda-feira em Taubaté, a greve dos trabalhadores na LG, multinacional sul-coreana que na semana passada anunciou sua decisão de encerrar a produção de celulares, e de transferir a produção de monitores e computadores para Manaus/AM.
Desde a semana passada as trabalhadoras e trabalhadores nas terceirizadas da LG, nas empresas Blue Tech e 3C em Caçapava e da Sun Tech, em São José dos Campos/SP estão em greve na defesa dos empregos e salários.
O encerramento das atividades da LG em Taubaté colocará no olho da rua mais de mil trabalhadores entre trabalhadores efetivos na empresa e nas empresas terceirizadas.
A decisão da L.G. de parar com a fabricação de celulares, transferir a produção de monitores e computadores para outro estado é mais um exemplo escancarado de como o Capital se aproveita também da pandemia para reorganizar seus negócios, manter e ampliar seus lucros em cima da tragédia.
A firme decisão dos trabalhadores na LG de irem à greve para defender seus direitos, a unidade para lutar com os trabalhadores nas empresas terceirizadas da multinacional é um passo fundamental na luta em defesa dos empregos e direitos.
A Intersindical esteve presente na manifestação dessa manhã que reuniu os trabalhadores efetivos na LG e os trabalhadores nas empresas terceirizadas. Mais do reafirmar nossa solidariedade ativa é no passo firme em cada local de trabalho enfrentando os ataques patronais e do governo genocida de Bolsonaro que avançamos na luta em defesa da vida, dos empregos e direitos, uma luta que é do conjunto da classe trabalhadora.