Na semana passada o governo israelense de Benjamin Netanyahu despejou famílias palestinas que moravam na região de Jerusalém Oriental e a partir desse ataque violento retirando a moradia de centenas de palestinos, a violência patrocinada pelo estado sionista de Israel se espalhou na região.
Os ataques aéreos de Israel atingiram imóveis residenciais, a violência nas ruas provocou a morte de dezenas de palestinos entre eles, ao menos 10 crianças.
O povo palestino segue sendo vítima da ação do governo sionista de Israel que hipocritamente se utiliza da religião para dizimar a vida de palestinos que lutam por sua autodeterminação, são vítimas das ações patrocinadas pelo imperialismo que apoia e patrocina as ações do governo israelense para seguir garantindo mais e melhores condições para que o Capital siga expropriando recursos naturais no Oriente Médio, e submetendo trabalhadores a maior precarização das condições de vida e trabalho.
Os ataques do governo israelense que se intensificaram nos últimos dias escancaram o trágico cotidiano imposto aos palestinos em que a violência que tortura e mata é presença diária na vida de trabalhadores, jovens e crianças.
São atacados porque resistem e lutam por décadas pelo legítimo direito de viver e trabalhar para além de Jerusalém, pelo direito de habitarem um pedaço de terra no mundo que o Estado israelense à serviço do Capital cerca como sua pretensa propriedade.
São décadas de invasão e terror provocado por Israel contra o povo palestino: no início dos anos 2000 avançaram em sua invasão nas regiões da Faixa de Gaza e Cisjordânia com seus ilegítimos assentamentos que cercam essas regiões e liberaram os israelenses ortodoxos para humilhar e agredir os palestinos que ali legitimamente moram, cada agressão contra um palestino é assistida e consentida pelo Exército assassino de Israel.
Ora oculta, ora escancarada a invasão sionista se mantém com o respaldo dos EUA e seus subalternos. Para o imperialismo é fundamental ter Israel como seu fiel escudeiro, conter a resistência e a luta do povo Palestino, para que Capital tenha mais e melhores condições de intervenção no Oriente Médio, região rica em petróleo, matéria-prima fundamental em seu processo de produção e acumulação de riqueza.
AS CERCAS IMPOSTAS PELAS NAÇÕES TENTAM NOS DIVIDIR, MAS A LUTA DE NOSSA CLASSE NOS UNE: Estamos juntos a luta do povo palestino, a cada criança, jovem e trabalhador que se coloca em luta contra a violência do Estado, estamos juntos com nossa classe para além das fronteiras das nações em luta contra esse sistema que para se manter mata.