No dia 19 de junho, a indignação, a dor e a tristeza se colocaram em movimento e ocuparam as ruas do Brasil, nesse dia por conta da política genocida do governo Bolsonaro o país registrou mais de 500 mil mortes pela COVID 19.
Meio milhão de pessoas morreram, a maioria delas mulheres e homens trabalhadores, que não tiveram acesso à vacina, que foram confinados nas fábricas bancos, comércios, nos mais diversos locais de trabalho em meio a pandemia desse novo vírus que tem capacidade de contaminação avassaladora.
Bolsonaro negou a gravidade da doença, foi contra a suspensão das atividades não essenciais nesse momento de pandemia, negou a importância da vacina e se recusou a comprá-las em 2020, do alto de sua ignorância receitou remédios como a cloroquina que além de não combater a COVID 19, pode causar graves efeitos colaterais.
Apoiou e provocou aglomerações em atividades com sua corja saudosa da ditadura militar que atenta contra as liberdades democráticas conquistadas através de muita luta, foi conivente com a falta de oxigênio em Manaus que levou a morte muitas pessoas por falta de ar.
Esse governo segue lançando os trabalhadores na mira da morte, seja pelo vírus, seja pela fome: Bolsonaro desde o início da pandemia foi contra o auxílio emergencial, no final de 2020 acabou com esse direito e agora impõe a milhões de pessoas apenas R$150,00 de auxílio. O governo reeditou medidas que liberam os patrões a reduzir salários, suspender contratos, atacar direitos e a continuarem com as demissões, e assim durante a tragédia da pandemia cresce o número de bilionários, enquanto cresce os milhões sem emprego lançados à miséria.
Esse governo da morte que acabar com os serviços públicos e transformar em mercadoria tudo que possa se tornar lucrativo para os grandes capitalistas, a consequência das privatizações dos Correios, da Eletrobrás e de tantas outras estatais se forem concretizadas será o fim do acesso da população trabalhadora à serviços básicos. Sua reforma administrativa tem como objetivo manter os privilégios da cúpula do Executivo, Parlamento, Judiciário e das Forças Armadas e atacar os trabalhadores do Estado que atendem diretamente a população trabalhadora e sucatear os serviços públicos na saúde, educação, assistência, seguridade social, saneamento entre outros.
Por tudo isso, centenas de milhares ocuparam as ruas no dia 19 de junho, a classe trabalhadora e a juventude junto à suas Organizações de forma organizada usando máscaras e álcool em gel colocaram a dor, a tristeza e a indignação em movimento.
As manifestações de 19 de junho foram ainda maiores que as grandes mobilizações de 29 de maio exigindo o fim desse governo genocida, manifestações que seguirão e fortalecem a construção da necessária greve geral em defesa da vida e dos direitos.
Com nossas bandeiras vermelhas, nossas faixas e cartazes relembramos cada um dos nossos que tiveram as vidas arrancadas, firmes na luta que se faz aqui e agora sem ilusões ou à espera das eleições de 2022 é que avançamos contra os ataques do Capital e de capacho governo.
FORA BOLSONARO: PARAR ESSE GOVERNO PARA PARAR A MATANÇA
EM DEFESA DOS DIREITOS, SALÁRIOS E EMPREGOS DA CLASSE TRABALHADORA
PELO RETORNO IMEDIATO DO AUXÍLIO EMERGENCIAL DE NO MÍNIMO R$600,00
EM DEFESA DO SUS
POR VACINA JÁ E PARA TODOS
CONTRA AS PRIVATIZAÇÕES E A REFORMA ADMINISTRATIVA