No dia 24 de julho, novamente ocupamos as ruas de todas as regiões do Brasil para exigir o fim do governo Bolsonaro, pois é preciso parar esse governo para parar a matança.
As manifestações foram organizadas com os devidos cuidados para impedir o aumento da contaminação da COVID 19, e mais do que isso: ocupamos às ruas para defender a vida e os direitos que estão sendo arrancados por esse governo genocida que tentou negar a gravidade da pandemia, fez campanha contra a vacinação e através do Ministério da Saúde tentou fazer uma negociata para compra de vacinas que não tinham autorização para uso.
O governo genocida se utilizou da tragédia para também ampliar ainda mais a exploração contra a classe trabalhadora: todas as ações do governo Bolsonaro durante a pandemia são para proteger os interesses dos patrões, pois impôs medidas para reduzir salários, passar por cima de direitos e continuar com as demissões.
Exploração e corrupção: o governo genocida de Bolsonaro impôs mais ataques a classe trabalhadora com suas medidas de redução de salários e direitos, com o corte absurdo do auxílio emergencial, pois R$ 150,00 não coloca comida na casa de ninguém que sofre com o desemprego.
Enquanto os trabalhadores buscam vacina e comida, o governo buscou propina para se beneficiar dessa tragédia que já arrancou a vida de mais de meio milhão de pessoas. Basta ver as denúncias que não param de chegar na CPI no Senado Federal que mostram as negociatas do governo que comprovam que desde o início da pandemia a intenção do governo era se aproveitar da tragédia para seu benefício próprio.
Contra todos esses ataques, milhares de trabalhadores e estudantes seguem ocupando as ruas desse país. Em menos de dois meses, são centenas de milhares que vão às ruas exigir o fim desse governo da morte. É na força da luta nos locais de trabalho, moradia e nas ruas que se garante a pressão necessária para que Arthur Lira (PP/AL) presidente da Câmara dos deputados desengavete as centenas de pedidos de impeachment de Bolsonaro, é na força da nossa luta que podemos derrotar esse governo da morte, rodeado de milicos saudosos da ditadura militar.
A luta é contra esse governo genocida, seus militares que têm saudade da ditatura militar e contra aqueles que fingem que agora que estão contra esse governo, como o PSDB e outros partidos à serviço da burguesia que apoiam todas as reformas contra os trabalhadores, como a reforma trabalhista, a terceirização, a reforma da Previdência e Administrativa e as privatizações, medidas essas atacam ao conjunto dos trabalhadores.
Seguimos firmes nas mobilizações das ruas e na construção da necessária greve geral, instrumento legítimo da classe trabalhadora capaz de alavancar a luta em defesa dos direitos e da vida