A LUTA É CONTRA O CAPITAL E SEUS CAPACHOS QUE ESTÃO NA GERÊNCIA DOS ESTADOS NACIONAIS
A guerra iniciada entre a Rússia e a Ucrânia na última semana de fevereiro novamente escancara que para o capitalismo as guerras são instrumentos úteis para as saídas de suas crises.
Entre as ações impostas pelo Capital para se manter estão atacar os direitos e a vida dos trabalhadores, por isso a cada crise, as saídas são demissões em massa, redução dos salários, exterminação de direitos, miséria e, também exterminar através da guerra vidas da classe trabalhadora. Para exterminar vidas nada como uma guerra entre Estados nacionais que a pretexto de garantir soberania o que buscam é avançar seu poder geopolítico no mundo.
A grande imprensa privada principalmente no Ocidente e se inclui a imprensa no Brasil se dedica 24 horas a inventar os vilões e heróis nessa guerra entre a Rússia e a Ucrânia, para tentar ocultar o real objetivo do imperialismo estadunidense que opera para manter seu domínio mundial.
A tensa situação entre Rússia e Ucrânia vem antes das ações de 2014 período em que o governo russo anexou a Crimeia a seu território e o governo pró-russo da época foi deposto. No momento atual, os gerentes da máquina dos Estados Nacionais utilizam-se dessa disputa que remonta a períodos anteriores a Revolução de 1917 para tentar esconder que se trata de mais uma ação do sistema capitalista para sua manutenção.
O governo Putin não está preocupado com a autodeterminação dos povos da região do Donbass e tão pouco em combater os nazistas que se encontram nas fileiras no Exército ucraniano e em suas milícias consentidas, por mais que esse seja seu discurso.
Da mesma forma o governo Zelensky não está preocupado em proteger o povo ucraniano, usa da retórica de não invasão da Ucrânia pela Rússia para tentar esconder que mais do que consentir os saudosos do nazismo nas fileiras do Exército ucraniano, seu governo estimula e legitima as ações desses grupos para atacar todos aqueles que se colocam contra seu governo. O objetivo do governo ucraniano é se somar aos governos subservientes aos interesses dos EUA,
O governo ucraniano escancara seu objetivo ao reconhecer como prioridade para busca de refúgio os ucranianos brancos, loiros, de olhos azuis, isso nem a grande imprensa privada foi capaz de esconder, pois foram muitos os relatos de pessoas negras e de ascendência não europeia que foram para o final da fila em busca de refúgio.
EUA e OTAN, instrumentos à serviço do Capitalismo: o governo americano vomita sua hipocrisia ao dizer que busca a paz quando na realidade é o Estado que mais provocou guerras e genocídios. A única bomba nuclear até hoje utilizada foi lançada pelos EUA contra Hiroshima e Nagasaki. A pretexto de combater governos genocidas, o governo dos EUA tenta esconder que são os maiores patrocinadores das guerras que dizimaram milhões de vidas, seja no Oriente Médio, Ásia, África e América Latina, seja através de guerras, seja patrocinando ditaduras militares a serviço do Capital. A OTAN segue sendo o instrumento utilizado pela burguesia para servir aos interesses inter-imperialistas no centro do sistema, os EUA e as economias dominantes da Europa.
O que está em jogo para os que promovem mais essa guerra é quem será o vencedor para controlar os recursos naturais e outras mercadorias tão importantes para o Capital, como petróleo, gás, fertilizantes entre outras.
É tarefa das Organizações de Luta e Defesa da Classe Trabalhadora desvelar o que a mídia burguesa tenta impor como verdade nessa guerra. Mostrar e enfrentar o que significa as ações dos governos dos EUA, da Ucrânia, da Rússia e o papel da OTAN. Essa guerra é mais uma guerra para atender os interesses capitalistas.
Enquanto trabalhadores, mulheres, homens, crianças e idosos morrem vítimas de mais uma guerra que não é sua, os capitalistas se aproveitam para ampliar e concentrar sua riqueza.
A LUTA É:
PELA DISSOLUÇÃO DA OTAN E DAS AÇÕES DOS EUA QUE PATROCINAM AS GUERRAS QUE ATENDEM AOS INTERESSES DO CAPITAL
ABAIXO AS AÇÕES DOS GOVERNOS DE PUTIN E DE ZELENSKY
ROMPER AS CERCAS DAS NAÇÕES E FORTALECER A LUTA INTERNACIONAL DA CLASSE TRABALHADORA