No dia 7 de abril, participamos da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora realizada na cidade de São Paulo, nossa participação tem por objetivo potencializar a unidade de ação para fortalecer a luta contra os ataques patronais e derrotar o governo Bolsonaro para além das urnas.
A pauta Emergencial aprovada na CONCLAT tem em seu conteúdo pontos em que divergimos como já registramos em outros momentos, mas há pontos que defendemos que a unidade de ação é necessária na luta concreta para exigir a revogação da reforma trabalhista e previdenciária (e não apenas revisar alguns de seus pontos como defendem a maioria das centrais sindicais), avançar no enfrentamento contra as privatizações, a terceirização e a reforma administrativa que ataca os serviços públicos e os servidores que atendem a população trabalhadora e pelo fim do congelamento dos investimentos públicos, são pontos que estão na pauta e para não serem letra morta devem se concretizar em luta nos locais de trabalho e nas ruas.
Enquanto a maioria das centrais sindicais terá como prioridade o debate dessa pauta Emergencial com os candidatos a presidência e aos governos estaduais, nós seguiremos nos locais de trabalho e nas ruas fortalecendo a luta contra os ataques do Capital e do governo Bolsonaro.
Mais do que a solidariedade ativa à todas as categorias que nessas últimas semanas se colocam em movimento como os metalúrgicos em greve na CSN, garis do Rio de Janeiro, servidores federais, é preciso ampliar a luta no conjunto da classe trabalhadora mostrando que só na luta direta podemos combater o extermínio dos direitos, a fome e a miséria provocados pela ação do sistema capitalista e de seu capacho governo de plantão, que no Brasil tem um genocida que odeia os trabalhadores, as mulheres, indígenas, negros e LGBTs e suas Organizações, derrotá-lo nas urnas e principalmente nas ruas não é tarefa secundária nesse momento.
Essa luta não avança com manifestos nas redes sociais ou discursos retóricos, ela só avança na organização pela base, nos locais de trabalho, nas periferias, nos bairros e nas escolas, uma luta que vai muito além das eleições gerais. Esse é nosso empenho.