A PODRIDÃO DO AGRONEGÓCIO SEGUE ATACANDO A VIDA

No dia 25 de abril, uma menina ianomâmi morreu após ter sido estuprada por garimpeiros que invadiram uma comunidade indígena em Roraima, a denúncia veio do Conselho Distrital de Saúde Indígena.

A comunidade indígena é alvo de constantes ataques de garimpeiros que querem usar da terra coletiva para expansão de seus negócios destruindo grande parte da Amazônia, fazem isso passando por cima de vidas de crianças, jovens, indígenas que seguem em luta para mais do que preservar suas comunidades, lutam pela preservação do maior bioma do planeta.

Os indígenas da comunidade Aracaçá estão desaparecidos desde a denúncia sobre o estupro, tudo na comunidade foi queimado e há relatos que uma criança de 3 anos foi jogada no rio e sua mãe também está desaparecida.

Esse é mais um ataque brutal contra indígenas que estão entre as maiores vítimas do governo genocida de Bolsonaro que defende que suas terras estejam a disposição do agronegócio.

Relatório divulgado pelo CIMI (Conselho Indigenista Missionário) mostram que a cada ano do governo Bolsonaro os ataques às comunidades indígenas aumentaram sendo que só ano de 2020 atingiram mais de 200 terras indígenas, mais de 100 povos originários em 19 estados.

Invasões, agressão, assassinatos, estupros cometidos pelos jagunços com a conivência do agronegócio que enxerga os indígenas como trava para o avanço de seus negócios aumentaram ainda mais a partir do governo Bolsonaro.

É preciso encontrar os indígenas ianomami que estão desaparecidos desde o dia 25 de abril e, além disso é preciso exigir punição contra todos os envolvidos em mais esse crime brutal.

A luta indígena vai muito além de defenderem seu direito legítimo a terra, são guardiões da floresta, dos recursos naturais tão violentados pela ganância do Capital, mais do que solidariedade é preciso fortalecer sua luta, uma luta em defesa da vida.