Os metalúrgicos na Caoa Chery em Jacareí, cidade do Vale do Paraíba/SP estão em luta contra as demissões que a empresa tenta impor
A decisão da direção da empresa de encerrar suas atividades na cidade de Jacareí nada tem a ver com crise, é mais uma forma da empresa buscar mais lugares para ampliar seus lucros se aproveitando de uma pandemia que ainda não acabou para atacar empregos, salários e direitos dos trabalhadores.
Não se trata de desindustrialização no Brasil, não se trata de falta de investimentos do governo genocida às indústrias, pois o governo Bolsonaro fez de tudo para atacar os trabalhadores protegendo os interesses patronais.
O governo genocida fez Medidas Provisórias reduzindo salários, suspendendo contratos de trabalho e tenta mais medidas para atacar os trabalhadores, como seus projetos de contratações sem direitos e a investida de reduzir a alíquota e a multa do FGTS, ou seja, esse governo da morte protegeu os interesses patronais atacando a classe trabalhadora.
Na Renault, os trabalhadores lutam por aumento salarial, pelo aumento do valor da PLR e em defesa dos empregos. A direção da empresa ao ver a firmeza da mobilização dos trabalhadores chamou a repressão do Estado para tentar impedir através da violência da Polícia Militar a mobilização, mas não conseguiu.
A direção da Caoa Chery mostrou que quer muito mais do que um lay-off, quer exterminar empregos aqui e buscar outros lugares para aumentar ainda mais seus lucros ampliando a exploração contra os trabalhadores, e a direção da Renault com o uso da repressão tenta conter a luta dos trabalhadores por suas legítimas reivindicações.
Mais do que nossa solidariedade ativa aos metalúrgicos na Caoa Chery que lutam contra as demissões, aos metalúrgicos na Renault que lutam em defesa dos empregos e contra o arrocho salarial, é no fortalecimento da luta contra as investidas dos patrões e de seus governos de plantão que avançaremos na luta por empregos, direitos e salários do conjunto da classe trabalhadora.