Desde o dia 25 de maio, quando houve várias quedas de barreiras em Recife/PE e na região metropolitana mais de 100 pessoas morreram, entre elas crianças, idosos, trabalhadores que moram nas periferias. Quem morreu, quem está desabrigado são crianças, idosos, mulheres e homens trabalhadores, são os pobres que obrigados a morarem em péssimas condições, são as vítimas da falta do investimento público em saneamento, moradia infraestrutura.
Esses seres humanos além de perderem o frágil teto que os abrigava, perderam muito mais. Perderam mães, pais, irmãos, filhos, netos que tiveram as vidas arrancadas não só pelo desastre que é um dos maiores em Pernambuco desde 1975, as perdas que não há reparação é pela ação e omissão dos governos de plantão.
Enquanto abrem mais espaço para especulação imobiliária, financiam mais investimentos ao Capital, jogam centenas de milhares de seres humanos às situações mais precárias de vida.
O que acontece em Pernambuco, é mais uma tragédia que poderia ser evitada lá e em tantos outros lugares do Brasil, desde os grandes centros, como São Paulo, passando por Minas Gerais, Rio de Janeiro em que se escancara que para além das enchentes provocadas pelas chuvas é a ação do Capital que arranca o teto e principalmente vidas da classe trabalhadora e seus filhos.
É necessário cobrir de solidariedade os que perderam tudo em mais essa tragédia que poderia ter sido evitada, ampliar a denúncia e o enfrentamento aos governos de plantão, como agora o governo genocida Bolsonaro que esse utiliza da dor alheia para fazer propaganda de seu governo que tem por objetivo piorar ainda mais os serviços públicos e entregá-los para as empresas privadas.