DIA 25 DE NOVEMBRO – DIA INTERNACIONAL DE LUTA CONTRA A VIOLÊNCIA ÀS MULHERES  

Em mais esse 25 de novembro, em todo o mundo marcarmos a luta contra a violência às mulheres, a violência psicológica e física que fere e mata.

A cada 2 segundos uma mulher é vítima de alguma agressão física ou verbal no Brasil e a partir de 2019 com a chegada do governo misógino, homofóbico e racista de Bolsonaro a violência contra as mulheres foi potencializada.

A cada mês dezenas de crimes cometidos contra mulheres e seus filhos, agredidas e assassinadas ainda mais com o aumento do armamento liberado pelo governo Bolsonaro, que tanto estimulou o ódio e a violência em que as maiores vítimas são mulheres, negros e LGBT’S.

E hoje, nesse dia que mundo afora denunciamos a violência contra as mulheres, no Brasil, na cidade de Aracruz/ES, um adolescente de 16 anos invadiu uma escola matou duas professoras e uma aluna de 13 anos. O adolescente que matou três mulheres e deixou dezenas de feridos usou a arma de seu pai que é policial e há tempos planejava o crime há muito tempo, mais um trágico exemplo do que a política de ódio e violência potencializada por esse governo genocida provocou no Brasil nos últimos anos.

A luta contra a violência às mulheres é uma luta do conjunto da classe trabalhadora: o capitalismo se utiliza do machismo para tentar perpetuar a desigualdade e aumentar a exploração da classe trabalhadora e a estrutura do Estado mantém os mecanismos que operam para manter a opressão e contra isso é preciso uma luta do conjunto da classe trabalhadora.

A criação da Lei Maia da Penha foi um avanço na luta de combate à violência contra as mulheres, mas só ela não basta. É preciso garantir condições para que as mulheres trabalhadoras possam ter condições de viver com dignidade e não serem submetidas a violência que por muitas vezes está dentro de casa, portanto lutar por aumento e igualdade salarial faz parte da luta de combate à violência, criar Casas Abrigos onde a mulher e seus filhos possam ser acolhidos com dignidade é uma política pública há muito tempo em atraso, acabar com a impunidade aos crimes cometidos é outra ação em atraso, garantir na grade curricular das escolas a discussão de gênero é fundamental para enfrentar o machismo imposto e potencializado pelo Capitalismo nessa sociedade dividas em classes.

E tudo isso não virá por concessão, é a luta das mulheres juntos às Organizações comprometidas com a classe trabalhadora que pode combater a impunidade e a violência que fere e mata.