O jovem de 29 anos, Tyre Nichols no dia 07 de janeiro estava a caminho da casa de sua mãe para visitá-la no curto intervalo de sua jornada de trabalho quando foi brutalmente atacado por policiais em Memphis. O jovem ficou hospitalizado por 3 dias e morreu em consequência das agressões que sofreu por policiais que são treinados para matar quem é pobre, para atacar trabalhadores.
Só no dia 26 de janeiro as imagens sobre a brutal agressão que levou a morte desse jovem foram vistas pelo mundo.
Nicolas um jovem trabalhador negro foi assassinado por ter avançado um sinal de trânsito, já completamente imobilizado pelos policiais foi espancado sem nenhuma chance de defesa.
Esse jovem trabalhador que tinha poucos minutos de intervalo em sua jornada de trabalho foi morto pela ação do Estado que institucionaliza que trabalhadores são um risco a uma sociedade dividida em classes.
Os cinco policiais que cometeram esse crime são negros, numa cidade com grande presença de negros mostra como o racismo está em todas as engrenagens do Estado capitalista que se utiliza dele para impor mais violência contra a classe trabalhadora.
Nessa semana no Brasil, mais uma criança , a menina Rafaely da Rocha de 10 anos, foi morta por uma bala de fuzil enquanto brincava com seu amigos, mais uma criança negra foi assassinada numa comunidade da periferia do Rio de Janeiro.
As balas não são balas perdidas , elas têm alvo: pobres e negros , as balas nessa sociedade capitalista miram a classe trabalhadora e seus filhos.
Esses crimes que arrancaram a vida de um jovem trabalhador e de uma criança são mais um exemplo da ação criminosa de um Estado que age para perpetuar a opressão , e dessa forma potencializar a exploração.
Mais do que a indignação é necessário ir além, é preciso lutar para pôr fim a esse sistema de morte que é o capitalismo