JUNTOS COM OS SINDICATO, TRABALHADORES NA COTEMINAS EM BLUMENAU/SC ESTÃO EM LUTA EXIGINDO O PAGAMENTO DOS SALÁRIOS E RESPEITO AOS DIREITOS

A Coteminas uma das maiores empresas do ramo têxtil no país, em que o atual presidente da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) Josué Gomes é também o presidente da empresa, não pagou os salários que deveriam ser depositados no dia 05 de fevereiro aos trabalhadores na fábrica de Blumenau/SC.

O atraso no pagamento dos salários é mais um dos ataques sofridos pelos trabalhadores que já sofreram com a imposição do banco de horas uma das nefastas consequências da reforma trabalhista de 2017.

Também impuseram um lay-off que atingiu 500  de trabalhadores no início de 2022, ou seja, além da suspensão dos contratos que atingem o depósito do FGTS, a contribuição à Previdência, o pagamento do 13ͦ , das férias e do banco de horas, agora a direção da empresa ataca também os salários.

No dia 15 de fevereiro o Sindicato organizou um protesto que reuniu centenas de trabalhadores e depois da grande repercussão da manifestação, o presidente da empresa,  entrou em contato com o Sindicato para dizer que os salários serão pagos até o dia 17/02, mas só isso não basta.

O Sindicato dos Têxteis de Blumenau/SC segue firme organizando as manifestações para que as devidas multas sobre o atraso dos salários sejam pagas, que a empresa assuma todas as taxas de juros que os trabalhadores terão que pagar por conta do atraso no pagamento das contas em função da falta de salário e mais: a luta é por estabilidade no emprego, respeito aos direitos  e  contra o banco de horas.

A Coteminas é uma das líderes no setor têxtil no ramo de cama e banho, adquiriu as marcas Artex, Santista, M.Martan  entre outras,  está presente em várias regiões do país e tem diversificado sua produção nesse ramo faturando bilhões. E novamente a direção da Coteminas busca no Estado mais dinheiro público para suas demandas privadas.

Enquanto reorganiza seu processo de produção visando a ampliação de seus lucros quem sofre são os que produzem os lucros; os trabalhadores que além de sofrerem com a extensa jornada de trabalho agora vivem sob o risco de não receberem seus salários em dia.

Para além das ações judiciais que o Sindicato já encaminhou é na luta que se fortaleceu nesses dias que os trabalhadores garantirão seus direitos. O SINTRAFITE/Intersindical segue firme na organização da luta por nenhum direito a menos e para avançar rumo a  melhores condições de vida e trabalho.