REVOGAÇÃO DA REFORMA DO ENSINO MÉDIO JÁ

A reforma do ensino médio foi uma das muitas ações do governo Temer/MDB contra a classe trabalhadora e seus filhos.

Ao mesmo tempo em que abriu espaços para grandes corporações privadas na área de ensino venderem ao governo seus conteúdos curriculares, as escolas públicas continuaram a ser sucateadas sem nenhuma estrutura digna para alunos, professores e demais trabalhadores nas escolas.

Disciplinas fundamentais para o avanço do conhecimento foram reduzidas do espaço curricular como sociologia, filosofia, biologia, história e geografia, junto a isso o hipócrita governo Temer abriu na grade curricular disciplinas como: “aprende a fazer brigadeiro e sabonete para se tornar um empreendedor”. Ou seja, mais uma demonstração do asco daquele governo com os trabalhadores e seus filhos.

Para Temer os filhos da classe trabalhadora não devem ter condições de irem para as Universidades públicas do país, mas sim serem mais um entre centenas de milhares a serem jogados no trabalho informal.

A reforma do ensino médio também acabou com a garantia de três turnos nas escolas, com o falso discurso de que o período integral garante melhores condições de aprendizagem, o governo Temer retirou das escolas os jovens que precisam trabalhar para garantir seu próprio sustento e da família.

A proposta do governo Lula de abrir uma falsa consulta popular para aperfeiçoar uma reforma que já em sua origem mostra seu objetivo nefasto de aprofundar o sucateamento das escolas públicas, ampliar a terceirização e impedir crianças e jovens a terem acesso a conhecimento em sua integralidade é mais um exemplo da busca do atual governo de conciliação com aqueles que lucram com a precarização do serviço público no país. 

Da mesma forma que o governo Lula já afirmou que buscará não mais a revogação da reforma trabalhista, mas apenas a alteração de alguns pontos, o mesmo o faz na questão da reforma do ensino médio, o que significa manter a essência das reformas que atendem os interesses do Capital.

Portanto é nas escolas e nas ruas, reunindo professores, trabalhadores concursados e nas empresas terceirizadas, estudantes, seus pais e mães, ou seja, o conjunto da classe trabalhadora que teremos a força necessária para exigir na luta a revogação por inteira e já da reforma do ensino médio.