Na Argentina o final de 2023 está sendo marcado por manifestações contra o governo de Javier Milei recém-eleito a base de muita mentira e alienação que assim que tomou posse lançou um pacote contra a classe trabalhadora.
Javier Milei tenta cortar serviços públicos para os trabalhadores que sofrem com o desemprego e a carestia, também propõe alteração na legislação com o objetivo acabar com direitos trabalhistas duramente garantidos através de muita luta pela classe trabalhadora na Argentina.
A proposta do governo saudoso da ditadura militar financiada pelo Capital, um governo muito semelhante ao que vivemos no Brasil de 2019 a 2022 pretende beneficiar os patrões ao desregulamentar os direitos trabalhistas ampliando a contratação temporária, diminuindo a indenização dos trabalhadores demitidos, diminuindo a licença maternidade para as trabalhadoras e imitando a reforma trabalhista de 2017 imposta no Brasil tenta acabar com a ultravidade que é garantia da manutenção dos direitos já garantidos nas Convenções Coletivas de Trabalho.
Ao mesmo tempo em que tenta impor através de decretos a exterminação de direitos trabalhistas e de serviços públicos, o governo tenta proibir manifestações contra seu pacote chegando ao ponto de tentar cancelar auxílios sociais recebidos por parcela significativa da população trabalhadora que os recebe para garantir o mínimo de sustento para si e suas famílias, e tenta proibir a classe trabalhadora de ocupar as ruas atacando com a violência do aparado do Estado e criminalizando aqueles que lutam pela manutenção de direitos duramente conquistados.
Os trabalhadores na Argentina através de suas organizações sindicais e populares disseram não para esse decreto que remete aos tempos da ditadura financiada pelo Capital e ocuparam as ruas nesse dezembro contra os ataques de mais esse governo servil ao capitalismo e de sua extrema direita. Os trabalhadores ocuparam as ruas em defesa dos direitos e contra a barbárie que propõe mais um boçal a serviço do Capital.
A luta dos trabalhadores na Argentina é a mesma que travamos durante o governo do genocida Bolsonaro no Brasil, é a luta dos trabalhadores que pelo mundo afora enfrenta os governos de plantão a serviço do Capital que atentam contra os direitos e a vida da classe trabalhadora.
Nossa solidariedade ativa que atravessa as cercas das nações se materializa em mostrar em cada local em que estamos a luta dos trabalhadores na Argentina contra mais um governo a serviço do Capital que se mantém atentando contra os direitos e a vida da classe trabalhadora.